sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Hulk ataca de super-herói e 'salva' Mano, mas Brasil não escapa de vaias
Novo atacante do Zenit entra no segundo tempo e faz o gol da vitória por 1 a 0 sobre a África do Sul. Técnico e Neymar são principais alvos da torcida
Por Alexandre Lozetti e Leandro CanônicoSão Paulo
Ele não teve uma crise de raiva, também não rasgou a camisa e muito menos ficou verde, mas foi, sim, o super-herói da tarde desta sexta-feira. Hulk, o atacante de R$ 141 milhões, talvez seja um dos nomes mais criticados na seleção brasileira de Mano Menezes, mas no amistoso contra a África do Sul, no estádio do Morumbi, ele compensou a sua convocação marcando o gol da vitória suada do Brasil por 1 a 0. O time pentacampeão mundial deixou o estádio sob vaias.
O triunfo, porém, não apaga uma tarde que a Seleção gostaria de esquecer. A pressão da torcida paulista no estádio do Morumbi foi enorme. Gigante também não seria nenhum exagero. É claro que Mano Menezes foi o alvo principal, mas sobrou até para Neymar, principal jogador brasileiro da atualidade, acusado de "pipoqueiro" e vaiado ao ser substituído já aos 44 do segundo tempo. Leandro Damião, então, jogou sob gritos de Luis Fabiano.
Talvez um dos únicos poupados pela torcida tenha sido Lucas, que teve uma atuação tão apagada quanto a dos seus demais companheiros. Mas quando ele foi substituído por Jonas, o clima esquentou para Mano. O técnico verde e amarelo foi chamado de burro e ouviu, assim como Dunga certa vez em Belo Horizonte, um "Adeus, Mano". O ambiente hostil melhorou um pouco após o gol, mas norteou a partida.
Passada essa turbulência em solo paulistano, a seleção brasileira embarca esta noite pro Recife, onde na segunda-feira, às 22h, encara a China, no estádio Arruda. A partida terá transmissão ao vivo da TV Globo, do Sportv e do GLOBOESPORTE.COM.
Capitão David Luiz comemora com Hulk o gol da vitória brasileira (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Vaias para o Brasil, "olé" para os Bafana e "adeus, Mano"
A seleção brasileira estava preparada para jogar de amarelo, como de costume. Mas o uniforme da África do Sul, também verde e amarelo, forçou os donos da casa a entrarem em campo com a camisa azul - a de Marcelo estava rasgada, e teve que ser trocada (assim como a braçadeira de capitão de David Luiz, que foi substituída por uma fita adesiva). Por conta desse imprevisto, a partida atrasou mais de 15 minutos. Não foi isso, porém, que tirou a paciência do torcedor paulista no amistoso desta tarde. A pífia atuação da seleção brasileira foi a culpada.
Desde o hino nacional, ouvido com frieza pelos paulistas, o clima era de desconfiança. Com a bola rolando, esse ambiente só se confirmou. A cobrança, aliás, começou cedo. Bem cedo. Logo aos sete minutos, depois de tentativa frustrada de Leandro Damião dar passe de letra na intermediária, boa parte da torcida começou a gritar o nome de Luis Fabiano, atacante do São Paulo. A cena se repetiu aos 11 minutos.
Marcelo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Nesse mesmo minuto, por sinal, a África do Sul teve a melhor chance do jogo. Não fosse Diego Alves, os Bafana Bafana teriam aberto o placar. Gaxa recebeu na direita da grande área, avançou e bateu fraco. O goleiro do Valencia fez ótima defesa. Nervosos, os brasileiros apelaram para entradas mais duras. Tiveram de ser contidos com cartões amarelos, mostrados para Dedé e Marcelo.
A resposta da seleção brasileira ao bom momento da África do Sul foi em um raro lance de inspiração. Na verdade, em uma jogada de oportunismo. Aos 16, Neymar bateu falta cruzada para área e Dedé cabeceou forte. Khune fez grande defesa. Com seu quarteto ofensivo apagado (Oscar, Lucas, Neymar e Damião), o Brasil dependia do individualismo. Mas nem assim teve jeito. O primeiro tempo foi mesmo de irritar.
Tanto que aos 21 minutos, a paciência da torcida acabou, e a Seleção escutou sua primeiras vaias na partida. Em determinado momento, assim como aconteceu com Dunga em Belo Horizonte, na preparação para a Copa do Mundo de 2010, Mano Menezes ouviu "adeus", entoado por parte da torcida no Morumbi (escute no vídeo ao lado). Um minuto após as primeiras vaias, mais cobrança por conta de uma bola recuada para Diego Alves.
Nada insinuante, a Seleção voltou a levar perigo para África do Sul aos 42 minutos, quando Neymar finalizou após cruzamento da direita e consagrou o goleiro Khune, que defendeu com o peito. Já era tarde. Nesse momento quem contava com o apoio vindo das arquibancadas eram os Bafana Bafana. O toque de bola sul-africano era acompanhado de "olé" dos paulistanos. Para o Brasil, sonoras vaias após o apito final.
- A gente não tem que se preocupar com a torcida, a gente sabe que vai jogar aqui e eles vão cobrar. Temos de ter personalidade para jogar aqui, mesmo a torcida não nos dando apoio. Não podemos nos desesperar - disse Daniel Alves à TV Globo no intervalo.
Dia de super-heroi: Hulk garante a vitória
Quem não viu o começo de jogo e não percebeu que o Brasil estava jogando de azul, certamente deve ter torcido por engano pela África do Sul no começo do segundo tempo. Muito embora Lucas tenha começado a etapa final com boas jogadas individuais, o time sul-africano deu trabalho para a defesa brasileira. Faltou bem pouco, aliás, para que os Bafana não abrissem o marcador logo nos primeiros cinco minutos. Parker fez ótima jogada pela direita, deixou David Luiz para trás com lindo corte e cruzou. A bola só não encontrou o atacante do outro lado da área porque Dedé chegou em tempo de tirar a bola para escanteio. A pressão sul-africana serviu ao menos para dar um choque na seleção brasileira. Passado o sufoco, o time deixou a tática de lado e partiu para o individualismo. Primeiro com Oscar, depois com Lucas, mais adiante com Neymar e também com Damião. O quarteto, que Mano não quer que chamem de mágico, enfim, apareceu. Com toque de lado, muita firula e pouca objetividade, a pequena evolução da Seleção apenas iludiu o torcedor, que voltou a gritar o nome de Luis Fabiano no momento em que Mano Menezes colocou Hulk na vaga de Leandro Damião. Visivelmente abatido, o técnico da Seleção aproveitou uma parada no jogo e passou instruções a Neymar.
Neymar saiu sob os gritos de 'pipoqueiro' da torcida no Morumbi (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Sem espaço, o craque do Santos parecia não estar em um dos seus melhores dias. Fato! Mas jogador decisivo muitas vezes surpreende, como Neymar mesmo fez ao bater falta aos 25 minutos e obrigar Khune a outra ótima defesa. Quando a torcida parecia começar a fazer as pazes com a Seleção no jogo, Mano sacou Lucas.
O meia-atacante do São Paulo, protagonista antes da partida, teve realmente atuação discreta. Mas a torcida não perdoou sua troca por Jonas e chamou Mano de "burro". Em seguida, repetiu o primeiro tempo, e gritou "Adeus, Mano". Mas se o anjo da guarda do técnico não estava presente, seu super-herói estava: Hulk. Em seu terceiro jogo oficial em solo brasileira (tinha feito dois pelo Vitória quando atuava no país), o atacante do Zenit, que o comprou do Porto por R$ 141 milhões, apareceu para dar a vitória à seleção brasileira. Depois de dar passe para David Luiz na esquerda, ele apareceu para pegar o rebote do chute e explodir o Morumbi aos 29. Melhor para Mano, para os jogadores e para a torcida, que compareceu em grande número (51.538 pessoas) ao amistoso contra a África do Sul. Já aos 44, o técnico tirou Neymar para a entrada de Arouca. O camisa 11 saiu sob os gritos de "pipoqueiro". Na próxima terça, será a vez de Recife receber a Seleção contra a China. Mais um teste para a popularidade do treinador e do craque em casa.
BRASIL 1 X 0 ÁFRICA DO SUL
Diego Alves; Daniel Alves, David Luiz, Dedé e Marcelo (Alex Sandro); Romulo (Paulinho), Ramires, Oscar e Lucas (Jonas); Neymar (Arouca) e Leandro Damião (Hulk). Khune, Gaxa, Sangweni, Khumalo e Masenamela; Dikgacoi, Furman (Mashego), Tshabalala e Serero (Maluleka); Ndlovu (Benni McCarthy, depois Parker) e Chabangu (Letsholonyane).
Técnico: Mano Menezes Técnico: Gordon Igesund
Gol: Hulk, aos 29 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Dedé, Marcelo e Hulk (Brasil); Chabangu e Gaxa (África do Sul)
Data: 7/9/2012. Local: Morumbi, em São Paulo. Público: 51.538 pessoas. Renda: R$ 3.929.765,00. Árbitro: Nestor Pitana (Argentina). Auxiliares: Diego Bonfa e Gustavo Rossi (Argentina)
'salva' Mano, mas Brasil não escapa de vaias
Novo atacante do Zenit entra no segundo tempo e faz o gol da vitória por 1 a 0 sobre a África do Sul. Técnico e Neymar são principais alvos da torcida
Por Alexandre Lozetti e Leandro CanônicoSão Paulo
Ele não teve uma crise de raiva, também não rasgou a camisa e muito menos ficou verde, mas foi, sim, o super-herói da tarde desta sexta-feira. Hulk, o atacante de R$ 141 milhões, talvez seja um dos nomes mais criticados na seleção brasileira de Mano Menezes, mas no amistoso contra a África do Sul, no estádio do Morumbi, ele compensou a sua convocação marcando o gol da vitória suada do Brasil por 1 a 0. O time pentacampeão mundial deixou o estádio sob vaias.
O triunfo, porém, não apaga uma tarde que a Seleção gostaria de esquecer. A pressão da torcida paulista no estádio do Morumbi foi enorme. Gigante também não seria nenhum exagero. É claro que Mano Menezes foi o alvo principal, mas sobrou até para Neymar, principal jogador brasileiro da atualidade, acusado de "pipoqueiro" e vaiado ao ser substituído já aos 44 do segundo tempo. Leandro Damião, então, jogou sob gritos de Luis Fabiano.
Talvez um dos únicos poupados pela torcida tenha sido Lucas, que teve uma atuação tão apagada quanto a dos seus demais companheiros. Mas quando ele foi substituído por Jonas, o clima esquentou para Mano. O técnico verde e amarelo foi chamado de burro e ouviu, assim como Dunga certa vez em Belo Horizonte, um "Adeus, Mano". O ambiente hostil melhorou um pouco após o gol, mas norteou a partida.
Passada essa turbulência em solo paulistano, a seleção brasileira embarca esta noite pro Recife, onde na segunda-feira, às 22h, encara a China, no estádio Arruda. A partida terá transmissão ao vivo da TV Globo, do Sportv e do GLOBOESPORTE.COM.
Capitão David Luiz comemora com Hulk o gol da vitória brasileira (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Vaias para o Brasil, "olé" para os Bafana e "adeus, Mano"
A seleção brasileira estava preparada para jogar de amarelo, como de costume. Mas o uniforme da África do Sul, também verde e amarelo, forçou os donos da casa a entrarem em campo com a camisa azul - a de Marcelo estava rasgada, e teve que ser trocada (assim como a braçadeira de capitão de David Luiz, que foi substituída por uma fita adesiva). Por conta desse imprevisto, a partida atrasou mais de 15 minutos. Não foi isso, porém, que tirou a paciência do torcedor paulista no amistoso desta tarde. A pífia atuação da seleção brasileira foi a culpada.
Desde o hino nacional, ouvido com frieza pelos paulistas, o clima era de desconfiança. Com a bola rolando, esse ambiente só se confirmou. A cobrança, aliás, começou cedo. Bem cedo. Logo aos sete minutos, depois de tentativa frustrada de Leandro Damião dar passe de letra na intermediária, boa parte da torcida começou a gritar o nome de Luis Fabiano, atacante do São Paulo. A cena se repetiu aos 11 minutos.
Marcelo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Nesse mesmo minuto, por sinal, a África do Sul teve a melhor chance do jogo. Não fosse Diego Alves, os Bafana Bafana teriam aberto o placar. Gaxa recebeu na direita da grande área, avançou e bateu fraco. O goleiro do Valencia fez ótima defesa. Nervosos, os brasileiros apelaram para entradas mais duras. Tiveram de ser contidos com cartões amarelos, mostrados para Dedé e Marcelo.
A resposta da seleção brasileira ao bom momento da África do Sul foi em um raro lance de inspiração. Na verdade, em uma jogada de oportunismo. Aos 16, Neymar bateu falta cruzada para área e Dedé cabeceou forte. Khune fez grande defesa. Com seu quarteto ofensivo apagado (Oscar, Lucas, Neymar e Damião), o Brasil dependia do individualismo. Mas nem assim teve jeito. O primeiro tempo foi mesmo de irritar.
Tanto que aos 21 minutos, a paciência da torcida acabou, e a Seleção escutou sua primeiras vaias na partida. Em determinado momento, assim como aconteceu com Dunga em Belo Horizonte, na preparação para a Copa do Mundo de 2010, Mano Menezes ouviu "adeus", entoado por parte da torcida no Morumbi (escute no vídeo ao lado). Um minuto após as primeiras vaias, mais cobrança por conta de uma bola recuada para Diego Alves.
Nada insinuante, a Seleção voltou a levar perigo para África do Sul aos 42 minutos, quando Neymar finalizou após cruzamento da direita e consagrou o goleiro Khune, que defendeu com o peito. Já era tarde. Nesse momento quem contava com o apoio vindo das arquibancadas eram os Bafana Bafana. O toque de bola sul-africano era acompanhado de "olé" dos paulistanos. Para o Brasil, sonoras vaias após o apito final.
- A gente não tem que se preocupar com a torcida, a gente sabe que vai jogar aqui e eles vão cobrar. Temos de ter personalidade para jogar aqui, mesmo a torcida não nos dando apoio. Não podemos nos desesperar - disse Daniel Alves à TV Globo no intervalo.
Dia de super-heroi: Hulk garante a vitória
Quem não viu o começo de jogo e não percebeu que o Brasil estava jogando de azul, certamente deve ter torcido por engano pela África do Sul no começo do segundo tempo. Muito embora Lucas tenha começado a etapa final com boas jogadas individuais, o time sul-africano deu trabalho para a defesa brasileira. Faltou bem pouco, aliás, para que os Bafana não abrissem o marcador logo nos primeiros cinco minutos. Parker fez ótima jogada pela direita, deixou David Luiz para trás com lindo corte e cruzou. A bola só não encontrou o atacante do outro lado da área porque Dedé chegou em tempo de tirar a bola para escanteio. A pressão sul-africana serviu ao menos para dar um choque na seleção brasileira. Passado o sufoco, o time deixou a tática de lado e partiu para o individualismo. Primeiro com Oscar, depois com Lucas, mais adiante com Neymar e também com Damião. O quarteto, que Mano não quer que chamem de mágico, enfim, apareceu. Com toque de lado, muita firula e pouca objetividade, a pequena evolução da Seleção apenas iludiu o torcedor, que voltou a gritar o nome de Luis Fabiano no momento em que Mano Menezes colocou Hulk na vaga de Leandro Damião. Visivelmente abatido, o técnico da Seleção aproveitou uma parada no jogo e passou instruções a Neymar.
Neymar saiu sob os gritos de 'pipoqueiro' da torcida no Morumbi (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Sem espaço, o craque do Santos parecia não estar em um dos seus melhores dias. Fato! Mas jogador decisivo muitas vezes surpreende, como Neymar mesmo fez ao bater falta aos 25 minutos e obrigar Khune a outra ótima defesa. Quando a torcida parecia começar a fazer as pazes com a Seleção no jogo, Mano sacou Lucas.
O meia-atacante do São Paulo, protagonista antes da partida, teve realmente atuação discreta. Mas a torcida não perdoou sua troca por Jonas e chamou Mano de "burro". Em seguida, repetiu o primeiro tempo, e gritou "Adeus, Mano". Mas se o anjo da guarda do técnico não estava presente, seu super-herói estava: Hulk. Em seu terceiro jogo oficial em solo brasileira (tinha feito dois pelo Vitória quando atuava no país), o atacante do Zenit, que o comprou do Porto por R$ 141 milhões, apareceu para dar a vitória à seleção brasileira. Depois de dar passe para David Luiz na esquerda, ele apareceu para pegar o rebote do chute e explodir o Morumbi aos 29. Melhor para Mano, para os jogadores e para a torcida, que compareceu em grande número (51.538 pessoas) ao amistoso contra a África do Sul. Já aos 44, o técnico tirou Neymar para a entrada de Arouca. O camisa 11 saiu sob os gritos de "pipoqueiro". Na próxima terça, será a vez de Recife receber a Seleção contra a China. Mais um teste para a popularidade do treinador e do craque em casa.
BRASIL 1 X 0 ÁFRICA DO SUL
Diego Alves; Daniel Alves, David Luiz, Dedé e Marcelo (Alex Sandro); Romulo (Paulinho), Ramires, Oscar e Lucas (Jonas); Neymar (Arouca) e Leandro Damião (H
Novo atacante do Zenit entra no segundo tempo e faz o gol da vitória por 1 a 0 sobre a África do Sul. Técnico e Neymar são principais alvos da torcida
Por Alexandre Lozetti e Leandro CanônicoSão Paulo
Ele não teve uma crise de raiva, também não rasgou a camisa e muito menos ficou verde, mas foi, sim, o super-herói da tarde desta sexta-feira. Hulk, o atacante de R$ 141 milhões, talvez seja um dos nomes mais criticados na seleção brasileira de Mano Menezes, mas no amistoso contra a África do Sul, no estádio do Morumbi, ele compensou a sua convocação marcando o gol da vitória suada do Brasil por 1 a 0. O time pentacampeão mundial deixou o estádio sob vaias.
O triunfo, porém, não apaga uma tarde que a Seleção gostaria de esquecer. A pressão da torcida paulista no estádio do Morumbi foi enorme. Gigante também não seria nenhum exagero. É claro que Mano Menezes foi o alvo principal, mas sobrou até para Neymar, principal jogador brasileiro da atualidade, acusado de "pipoqueiro" e vaiado ao ser substituído já aos 44 do segundo tempo. Leandro Damião, então, jogou sob gritos de Luis Fabiano.
Talvez um dos únicos poupados pela torcida tenha sido Lucas, que teve uma atuação tão apagada quanto a dos seus demais companheiros. Mas quando ele foi substituído por Jonas, o clima esquentou para Mano. O técnico verde e amarelo foi chamado de burro e ouviu, assim como Dunga certa vez em Belo Horizonte, um "Adeus, Mano". O ambiente hostil melhorou um pouco após o gol, mas norteou a partida.
Passada essa turbulência em solo paulistano, a seleção brasileira embarca esta noite pro Recife, onde na segunda-feira, às 22h, encara a China, no estádio Arruda. A partida terá transmissão ao vivo da TV Globo, do Sportv e do GLOBOESPORTE.COM.
Capitão David Luiz comemora com Hulk o gol da vitória brasileira (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Vaias para o Brasil, "olé" para os Bafana e "adeus, Mano"
A seleção brasileira estava preparada para jogar de amarelo, como de costume. Mas o uniforme da África do Sul, também verde e amarelo, forçou os donos da casa a entrarem em campo com a camisa azul - a de Marcelo estava rasgada, e teve que ser trocada (assim como a braçadeira de capitão de David Luiz, que foi substituída por uma fita adesiva). Por conta desse imprevisto, a partida atrasou mais de 15 minutos. Não foi isso, porém, que tirou a paciência do torcedor paulista no amistoso desta tarde. A pífia atuação da seleção brasileira foi a culpada.
Desde o hino nacional, ouvido com frieza pelos paulistas, o clima era de desconfiança. Com a bola rolando, esse ambiente só se confirmou. A cobrança, aliás, começou cedo. Bem cedo. Logo aos sete minutos, depois de tentativa frustrada de Leandro Damião dar passe de letra na intermediária, boa parte da torcida começou a gritar o nome de Luis Fabiano, atacante do São Paulo. A cena se repetiu aos 11 minutos.
Marcelo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Nesse mesmo minuto, por sinal, a África do Sul teve a melhor chance do jogo. Não fosse Diego Alves, os Bafana Bafana teriam aberto o placar. Gaxa recebeu na direita da grande área, avançou e bateu fraco. O goleiro do Valencia fez ótima defesa. Nervosos, os brasileiros apelaram para entradas mais duras. Tiveram de ser contidos com cartões amarelos, mostrados para Dedé e Marcelo.
A resposta da seleção brasileira ao bom momento da África do Sul foi em um raro lance de inspiração. Na verdade, em uma jogada de oportunismo. Aos 16, Neymar bateu falta cruzada para área e Dedé cabeceou forte. Khune fez grande defesa. Com seu quarteto ofensivo apagado (Oscar, Lucas, Neymar e Damião), o Brasil dependia do individualismo. Mas nem assim teve jeito. O primeiro tempo foi mesmo de irritar.
Tanto que aos 21 minutos, a paciência da torcida acabou, e a Seleção escutou sua primeiras vaias na partida. Em determinado momento, assim como aconteceu com Dunga em Belo Horizonte, na preparação para a Copa do Mundo de 2010, Mano Menezes ouviu "adeus", entoado por parte da torcida no Morumbi (escute no vídeo ao lado). Um minuto após as primeiras vaias, mais cobrança por conta de uma bola recuada para Diego Alves.
Nada insinuante, a Seleção voltou a levar perigo para África do Sul aos 42 minutos, quando Neymar finalizou após cruzamento da direita e consagrou o goleiro Khune, que defendeu com o peito. Já era tarde. Nesse momento quem contava com o apoio vindo das arquibancadas eram os Bafana Bafana. O toque de bola sul-africano era acompanhado de "olé" dos paulistanos. Para o Brasil, sonoras vaias após o apito final.
- A gente não tem que se preocupar com a torcida, a gente sabe que vai jogar aqui e eles vão cobrar. Temos de ter personalidade para jogar aqui, mesmo a torcida não nos dando apoio. Não podemos nos desesperar - disse Daniel Alves à TV Globo no intervalo.
Dia de super-heroi: Hulk garante a vitória
Quem não viu o começo de jogo e não percebeu que o Brasil estava jogando de azul, certamente deve ter torcido por engano pela África do Sul no começo do segundo tempo. Muito embora Lucas tenha começado a etapa final com boas jogadas individuais, o time sul-africano deu trabalho para a defesa brasileira. Faltou bem pouco, aliás, para que os Bafana não abrissem o marcador logo nos primeiros cinco minutos. Parker fez ótima jogada pela direita, deixou David Luiz para trás com lindo corte e cruzou. A bola só não encontrou o atacante do outro lado da área porque Dedé chegou em tempo de tirar a bola para escanteio. A pressão sul-africana serviu ao menos para dar um choque na seleção brasileira. Passado o sufoco, o time deixou a tática de lado e partiu para o individualismo. Primeiro com Oscar, depois com Lucas, mais adiante com Neymar e também com Damião. O quarteto, que Mano não quer que chamem de mágico, enfim, apareceu. Com toque de lado, muita firula e pouca objetividade, a pequena evolução da Seleção apenas iludiu o torcedor, que voltou a gritar o nome de Luis Fabiano no momento em que Mano Menezes colocou Hulk na vaga de Leandro Damião. Visivelmente abatido, o técnico da Seleção aproveitou uma parada no jogo e passou instruções a Neymar.
Neymar saiu sob os gritos de 'pipoqueiro' da torcida no Morumbi (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Sem espaço, o craque do Santos parecia não estar em um dos seus melhores dias. Fato! Mas jogador decisivo muitas vezes surpreende, como Neymar mesmo fez ao bater falta aos 25 minutos e obrigar Khune a outra ótima defesa. Quando a torcida parecia começar a fazer as pazes com a Seleção no jogo, Mano sacou Lucas.
O meia-atacante do São Paulo, protagonista antes da partida, teve realmente atuação discreta. Mas a torcida não perdoou sua troca por Jonas e chamou Mano de "burro". Em seguida, repetiu o primeiro tempo, e gritou "Adeus, Mano". Mas se o anjo da guarda do técnico não estava presente, seu super-herói estava: Hulk. Em seu terceiro jogo oficial em solo brasileira (tinha feito dois pelo Vitória quando atuava no país), o atacante do Zenit, que o comprou do Porto por R$ 141 milhões, apareceu para dar a vitória à seleção brasileira. Depois de dar passe para David Luiz na esquerda, ele apareceu para pegar o rebote do chute e explodir o Morumbi aos 29. Melhor para Mano, para os jogadores e para a torcida, que compareceu em grande número (51.538 pessoas) ao amistoso contra a África do Sul. Já aos 44, o técnico tirou Neymar para a entrada de Arouca. O camisa 11 saiu sob os gritos de "pipoqueiro". Na próxima terça, será a vez de Recife receber a Seleção contra a China. Mais um teste para a popularidade do treinador e do craque em casa.
BRASIL 1 X 0 ÁFRICA DO SUL
Diego Alves; Daniel Alves, David Luiz, Dedé e Marcelo (Alex Sandro); Romulo (Paulinho), Ramires, Oscar e Lucas (Jonas); Neymar (Arouca) e Leandro Damião (H
segunda-feira, 25 de junho de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
PDT faz homenagem para Leonel Brizola no Rio Grande do Sul
| 21 de junho de 2012
O líder da bancada do PDT gaúcho, deputado Gerson Burmann, convidou os deputados pedetistas e demais representantes partidários na Assembleia Legislativa, para a missa que será realizada nesta quinta-feira (21), às 18h30, na Catedral Metropolitana de Porto Alegre, em memória do ex-governador Leonel Brizola. O líder trabalhista faleceu em 21 de junho de 2004, no Rio de Janeiro.
A cerimônia religiosa foi encomendada pelos presidentes nacional do PDT, Carlos Lupi, estadual, Romildo Bolzan Júnior, e do Diretório Metropolitano, deputado Vieira da Cunha.
Filiados, simpatizantes e trabalhistas históricos estão convidados para a missa.
Em São Borja, a deputada Juliana Brizola, ao lado do irmão, ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, presta homenagens junto ao túmulo de Leonel Brizola, no Cemitério Jardim da Paz, pela manhã.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Google News no Painel do Paim, atualizado até 06,15 de 07/06/2012, MAS VOCÊ pode atualizar para este instante, ao clicar no primeiro dos três LINKS situados ao lado direito desta página
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São Paulo, SP – O fluxo de dólares (entrada e saída da moeda) ficou negativo em US$ 2,69 bilhões no País em maio, segundo informou, ontem, o Banco Central. O resultado é 295% menor do que o saldo de maio de 2011 (superavit de US$ 5,25 bilhões).
CenárioMT - O cenário da notícia em Mato Grosso
Ação do Cruzeiro do Sul volta à Bolsa com queda forte
Diário do Grande ABC - há 9 horas
As ações do Banco Cruzeiro do Sul voltaram a ser negociadas nesta quarta-feira na Bovespa, após dois dias de negócios suspensos em função da intervenção do Banco Central na instituição. O papel fechou em queda de 42,11%, cotado a R$ 4,40.
PBAgora - A Paraíba o tempo todo
Corpus Christi e suas implicações
Jornal da Cidade - Baurú - há 2 horas
A Igreja celebra no dia de hoje a solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, tradicionalmente chamada Corpus Christi. Trata-se de uma celebração festiva para louvar e agradecer a Jesus o grande presente que Ele nos deixou na última ceia: sua presença real ...
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Oficina da Net
Novo protocolo dá mais espaço para internet crescer
Terra Brasil - há 11 horas
WASHINGTON, 6 Jun 2012 (AFP) -Um novo protocolo de internet que dá à rede global mais espaço para crescer entrou em vigor nesta quarta-feira, uma medida que provavelmente passou despercebida pelos usuários, mas que permite que mais milhões de pessoas e ...
Oficina da Net
Vidro ultrafino e flexível já é possível
Oficina da Net - há 20 horas
Uma companhia norte-americana, a Corning, desenvolveu um tipo de vidro ultrafino e flexível. Ele pode ser totalmente “embrulhado” ao redor de qualquer objeto devido ao seu grau de flexibilidade. O novo produto recebeu o nome de Willow Glass (em ...
Virgula
Na E3, VEJA testa o Wii U, novo console da Nintendo
veja.com - há 14 horas
A Electronic Entertainment Expo (E3) abriu as portas para a imprensa nesta segunda-feira em Los Angeles, nos Estados Unidos. Na terça, é a vez do público. Confira as imagens: A Nintendo aproveitou a E3, maior feira de games do mundo, para anunciar o ...
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Band
Modelo confessa ter pego joias de Axl Rose por “engano”
Cifraclub News - há 12 horas
As autoridades da França agiram bem rápido no caso envolvendo o roubo de joias de Axl Rose, vocalista do Guns N' Roses. De acordo como site francês RTL.fr, uma modelo de 24 anos foi colocada sob custódia da polícia local após revelar ter subtraído os ...
euronews
Ray Bradbury (1920 – 2012)
Pipoca Moderna - há 5 horas
Morreu na noite de terça-feira (5/6), aos 91 anos, o escritor Ray Bradbury, figura-chave na ficção-científica e fantasia literária. Autor de inúmeros contos, livros e peças teatrais, os trabalhos de Bradbury também chegaram à TV e ao cinema.
Portaldasnoticias.com
Miley Cyrus está noiva do ator Liam Hemsworth
Portaldasnoticias.com - há 5 horas
Após três anos de namoro não muito estável com o ator Liam Hemsworth, Miley Cyrus está noiva. No dia 31 de maio ele pediu a mão da cantora em casamento ea presenteou com um anel de 3,5 quilates feito pelo joalheiro Neil Lane.
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Bagarai
Após suspensão de L. Fabiano, Leão avisa: "hora de tomar decisão ...
Terra Brasil - há 2 horas
O técnico Emerson Leão conversou, pediu, cobrou e gritou, mas não teve jeito: aos 37min do segundo tempo, quando o São Paulo já perdia por 1 a 0 para o Internacional, no Estádio do Beira-Rio, o atacante Luís Fabiano reclamou com veemência ao árbitro ...
Goal.com
Mano admite atenção com Messi, mas confia em evolução da Seleção
veja.com - há 1 hora
A missão de enfrentar o melhor do mundo demanda cuidados à Seleção Brasileira. Precavido, o técnico Mano Menezes está ciente do poder de decisão do meia-atacante Lionel Messi, astro do Barcelona (Espanha), no amistoso entre Brasil e Argentina, ...
Rádio Itaperuna Gospel FM
Alecsandro credita artilharia ao comprometimento do grupo vascaíno
veja.com - há 1 hora
Artilheiro do Campeonato Brasileiro com quatro gols, o atacante Alecsandro voltou a ser um dos principais nomes do Vasco na competição ao marcar duas vezes na vitória por 4 a 2 sobre o Náutico, na última quarta-feira.
Rádio Itaperuna Gospel FM
Abel elogia atuação de jovens do Flu e se diz surpreso com Patinho
veja.com - há 1 hora
O empate por 1 a 1 entre Fluminense e Santos foi marcado pelos desfalques, que forçaram a entrada de vários jovens. O técnico da equipe carioca, Abel Braga, gostou da atuação de suas promessas, elogiando em especial o meia Lucas Patinho, ...
A Bola
Às vésperas de assumir o Villarreal, técnico morre na Espanha
Terra Brasil - há 48 minutos
O treinador espanhol Manolo Preciado, que amanhã seria apresentado como novo técnico do Villarreal, faleceu em Valência, aparentemente vítima de um infarto fulminante durante a madrugada desta quinta-feira, segundo fontes próximas ao clube.
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Saúde »
iG Saúde
Menina americana corta próprio cabelo para doar a amiga com câncer
iG Saúde - há 14 horas
Uma menina americana chamou a atenção de pessoas ao redor do mundo após doar seu cabelo a uma amiga com câncer. Katie Tindall, de 9 anos, decidiu que queria ajudar sua colega de classe Emily Pena, de 8 anos, após perceber que a garota tinha perdido o ...
AFP
Exame de sangue pode salvar vida de pacientes com câncer de mama
R7 - 05/06/2012
Um simples exame de sangue pode salvar vidas, ajudando médicos a diagnosticar rapidamente se uma paciente com câncer de mama em estágio inicial corre um risco de morte ou de reincidência depois do tratamento, informaram especialistas nesta quarta-feira ...
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Rádio Itaperuna Gospel FM
Sem 'estardalhaço', Joel projeta Flamengo pronto em duas rodadas
veja.com - há 1 hora
Pressionado pelos fracassos no Campeonato Carioca e Copa Libertadores, o Flamengo ainda não conseguiu vencer no Brasileirão após três rodadas. Mas nada que incomode o técnico Joel Santana, que aprovou o empate por 2 a 2 diante da Ponte Preta nesta ...
Love faz no fim e Flamengo empata com a PonteBand
Ponte Preta 2 x 2 Flamengo - Macaca castigada aos 48 minutosFutebolinterior
Ver todas as fontes 149 »
Band
Boa Informação
Sambafoot.com
Tribuna Hoje
O Dia Online
Justicadesportiva
Goal.com
Rádio Itaperuna Gospel FM
Bagarai
Diário do Grande ABC
Correio da Bahia
O POVO Online
Primeira Edição
Portal Bragança Notícias
Diário de Pernambuco (Assinatura)
iG Esporte
Jogos Toso (Blogue)
Notícias do Flamengo
Horizonte MS
Julgamento do mensalão tem data marcada para 1° de agosto
Horizonte MS - há 2 horas
Foi aprovado nesta quarta-feira (6), pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o cronograma para o julgamento do processo do mensalão, que prevê seu inicio do dia 1° de agosto e que deve se prolongar até pelo mês de setembro. O cumprimento do estipulado ...
Horizonte MS
Oscar Niemeyer perde sua única filha
Horizonte MS - há 2 horas
Anna Maria Niemeyer, galerista e única filha de Oscar Niemeyer, morreu hoje aos 82 anos de idade. Desde 1º de junho, Anna estava internada no hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. Segundo o hospital, a causa foi um enfisema pulmonar.
Radio Grande FM
Forças oficiais matam mais de 100, denuncia oposição da Síria
Radio Grande FM - há 7 minutos
Massacre ocorreu em duas localidades em Hama, centro do país. Há mulheres e crianças entre os mortos, segundo conselho oposicionista. As forças de segurança do regime da Síria mataram nesta quarta-feira (6) pelo menos mais 100 pessoas, ...
Rádio Itaperuna Gospel FM
Internacional 1 x 0 São Paulo - Tricolor não joga nada e perde no Sul!
Futebolinterior - há 6 horas
Porto Alegre, RS, 06 (AFI) - O Internacional segue muito bem no Brasileirão. Na noite desta quarta-feira, pela terceira rodada, em Porto Alegre, no Beira-Rio, venceu um fraco São Paulo, por 1 a 0 e segue na cola do Vasco, na busca pela liderança.
Jornal da Manhã
Paraná confirma 36 casos de gripe H1N1 com uma morte
Jornal da Manhã - há 4 horas
A Secretaria da Saúde confirmou 36 casos e uma morte por gripe A (H1N1) no Paraná em 2012. Este dado é oriundo do monitoramento constante das síndromes respiratórias A Secretaria da Saúde confirmou 36 casos e uma morte por gripe A (H1N1) no Paraná em ...
Mundo »
RFI
Moody's rebaixa nota de seis bancos alemães
Yahoo - há 20 horas
BERLIM - A agência de classificação de risco Moody's rebaixou nesta quarta-feira a nota de seis bancos alemães e três bancos austríacos, sob o argumento de que as instituições correm o risco de sofrerem perdas com a piora da crise na Europa.
Voz da Russia
Romney se fortalece com vitória republicana em referendo no Wisconsin
veja.com - há 9 horas
Washington, 6 jun (EFE).- Mitt Romney, que já é de forma extra-oficial o candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, falou nesta quarta-feira sobre o referendo no qual o governador conservador de Wisconsin conseguiu se livrar da cassação, ...
RFI
Pacotes contendo restos humanos são enviados a escolas no Canadá
SRZD - há 15 horas
Pacotes contendo restos humanos foram enviados a duas escolas na cidade de Vancouver, no Canadá. Em diferentes pacotes foram encontrados um pé uma mão. Ainda não foi identificado de quem são os restos mortais e nem o remetente dos pacotes.
CenárioMT - O cenário da notícia em Mato Grosso
China e Rússia fortalecem aliança e ampliam influência
Jornal do Brasil - há 9 horas
China e Rússia comprometeram-se nesta quarta-feira em Pequim a reforçar sua associação estratégica, atuando de forma conjunta sobre Síria e Irã, onde se opõem a uma intervenção militar estrangeira, e ampliando sua influência no Afeganistão antes da ...
Jornal de Negócios - Portugal
Corrupção na Europa agrava a crise financeira, diz relatório
Terra Brasil - há 14 horas
BRUXELAS, 6 Jun 2012 (AFP) -A corrupção ea falta de transparência na Europa e principalmente nos países do sul (Grécia, Itália, Portugal e Espanha) agravam a crise que vive o continente, segundo um relatório da organização não governamental ...
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Brasil »
Em Tempo Real
Unesco adverte Brasília e aponta problemas que devem ser corrigidos
R7 - há 15 horas
Brasília não corre mais o risco de perder o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, de acordo com relatório divulgado pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência ea Cultura) na manhã desta segunda-feira (4).
Band
Massa de ar polar ganha força e causa geada na maior parte do Sul
Terra Brasil - há 1 hora
O ar polar deixa a quinta-feira gelada no Sul do País, de acordo com informações do Climatempo. Uma frente fria avança lentamente entre o litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro e deixa o tempo instável. Nesta quinta-feira há condições de chuva fraca ...
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Negócios »
Band
Alterações no financiamento da Caixa animam mercado imobiliário
Repórter Diário - há 4 horas
Na última terça-feira (05/06), a Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou que reduzirá os juros e prolongará o prazo para os financiamentos habitacionais realizados com recursos da poupança e através do processo de alienação fiduciária (o imóvel é a ...
CenárioMT - O cenário da notícia em Mato Grosso
Sem forte demanda, inflação fica comportada
Jornal da Cidade - Baurú - há 2 horas
Os mais céticos apostavam que a equipe econômica do governo Dilma estaria dando um tiro no pé ao promover reduções nos juros básicos e forçar, via bancos oficiais, a queda de juros na ponta. O receio estava em um eventual descontrole da inflação.
Paraiba.com.br
Saída de dólares supera entrada
Gazeta de Alagoas - há 5 horas
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Ray Bradbury (1920 – 2012)
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terça-feira, 24 de abril de 2012
Sudão declara guerra ao Sudão do Sul, afirma presidente sul-sudanês (Postado por Lucas Pinheiro)
O Sudão do Sul acusou nesta terça-feira (24) o Sudão de empreender novos bombardeios aéreos em um de seus estados que é grande produtor de petróleo, em uma nova escalada de tensões que trouxeram os dois países próximos de uma guerra declarada.
O porta-voz do exército sudanês, Al-Sawarmi Khalid, negou que a Força Aérea tenha bombardeado qualquer lugar dentro do Sudão do Sul, que se tornou independente em julho.
Já o porta-voz do Exército do Sudão do Sul, Philip Aguer, afirmou que uma aeronave Antonov sudanesa havia ingressado até 40 quilômetros dentro de seu território para lançar bombas nos povoados de Teschween, Panakuach e Roliaq. "Nós não temos um cessar-fogo com Cartum (capital do Sudão). Cartum está declarando guerra dia a dia", disse.
O presidente da China, Hu Jintao, pediu calma às duas partes depois que o presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, que está em visita oficial a Pequim, declarou que seu vizinho do norte havia declarado guerra contra seu país. A China tem investimentos no setor petrolífero das duas nações.
Um repórter da Reuters em Bentiu, capital do Estado sul sudanês da Unidade, situada a cerca de 80 quilômetros da controversa a mal sinalizada fronteira com o Sudão, disse ter ouvido bombardeio pesado a distância e também viu sinalizadores disparados para o ar durante toda a noite.
"Ontem ao entardecer e ontem à noite houve intenso bombardeio por aviões Antonov do Exército sudanês nas áreas do mercado de Lalop e Panakuach", afirmou o governador do Estado de Unidade, Taban Gai Deng, aos repórteres.
Na segunda-feira, moradores e autoridades disseram que aviões de guerra sudaneses bombardearam um mercado em Bentiu, matando pelo menos duas pessoas, um ataque que o Exército do Sul chamou de declaração de guerra.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou o ataque e pediu ao Sudão que interrompa "todas as hostilidades imediatamente".
O Sudão do Sul tornou-se independente no ano passado sob um acordo de paz de 2005 que encerrou a guerra civil. Mas ambos os lados estão em desacordo sobre a marcação da fronteira, a propriedade dos territórios ricos em minérios e sobre quanto o Sudão do Sul deve pagar para exportar seu petróleo através do Sudão.
O conflito quase parou toda a produção de petróleo, que é essencial para ambas as economias.
O Sudão do Sul anunciou na sexta-feira a sua retirada do disputado campo de petróleo de Heglig, do qual se havia apossado no início deste mês, curvando-se às exigências do Conselho de Segurança da ONU.
O porta-voz do exército sudanês, Al-Sawarmi Khalid, negou que a Força Aérea tenha bombardeado qualquer lugar dentro do Sudão do Sul, que se tornou independente em julho.
Já o porta-voz do Exército do Sudão do Sul, Philip Aguer, afirmou que uma aeronave Antonov sudanesa havia ingressado até 40 quilômetros dentro de seu território para lançar bombas nos povoados de Teschween, Panakuach e Roliaq. "Nós não temos um cessar-fogo com Cartum (capital do Sudão). Cartum está declarando guerra dia a dia", disse.
O presidente da China, Hu Jintao, pediu calma às duas partes depois que o presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, que está em visita oficial a Pequim, declarou que seu vizinho do norte havia declarado guerra contra seu país. A China tem investimentos no setor petrolífero das duas nações.
Um repórter da Reuters em Bentiu, capital do Estado sul sudanês da Unidade, situada a cerca de 80 quilômetros da controversa a mal sinalizada fronteira com o Sudão, disse ter ouvido bombardeio pesado a distância e também viu sinalizadores disparados para o ar durante toda a noite.
"Ontem ao entardecer e ontem à noite houve intenso bombardeio por aviões Antonov do Exército sudanês nas áreas do mercado de Lalop e Panakuach", afirmou o governador do Estado de Unidade, Taban Gai Deng, aos repórteres.
Na segunda-feira, moradores e autoridades disseram que aviões de guerra sudaneses bombardearam um mercado em Bentiu, matando pelo menos duas pessoas, um ataque que o Exército do Sul chamou de declaração de guerra.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou o ataque e pediu ao Sudão que interrompa "todas as hostilidades imediatamente".
O Sudão do Sul tornou-se independente no ano passado sob um acordo de paz de 2005 que encerrou a guerra civil. Mas ambos os lados estão em desacordo sobre a marcação da fronteira, a propriedade dos territórios ricos em minérios e sobre quanto o Sudão do Sul deve pagar para exportar seu petróleo através do Sudão.
O conflito quase parou toda a produção de petróleo, que é essencial para ambas as economias.
O Sudão do Sul anunciou na sexta-feira a sua retirada do disputado campo de petróleo de Heglig, do qual se havia apossado no início deste mês, curvando-se às exigências do Conselho de Segurança da ONU.
domingo, 22 de abril de 2012
Cristina Kirchner recupera a YPF e a alma argentina (Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre)
O “O Globo” e o “Jornal Nacional” da TV Globo estão apopléticos e babam de raiva. A fúria retrata as suas manchetes, que, se fossem canhões, bombardeariam a Casa Rosada de onde governa a Argentina a presidenta trabalhista Cristina Kirchner, que enviou mensagem, projeto de lei ao Congresso, que trata da nacionalização, da estatização da petroleira YPF, que foi privatizada pelo governo do presidente neoliberal Carlos Menem, que deixou um país importante como a Argentina sem o comando da sua indústria de petróleo. Anos depois, em 2001, o mandatário que vendeu seu país ficou em prisão domiciliar durante cinco meses, por ter sido acusado de cometer o crime de tráfico de armas. Oficiais também foram presos.
O nosso Menem daqui, conhecido pelo nome de Fernando Henrique Cardoso (FHC), privatizou empresas brasileiras da importância e do gigantismo da Telebras e da Vala do Rio Doce. Não satisfeito, tentou privatizar a empresa símbolo do Brasil, a Petrobras, que, para ficar mais palatável, ao gosto dos estrangeiros, houve quem sugerisse mudar o nome da petroleira para Petrobrax, com “X” mesmo, em uma insensatez e indiferença à história do povo brasileiro que se torna difícil acreditar que essa gente colonizada e marqueteira medíocre tenha um dia chegado ao poder — à Presidência da República.
Contudo, FHC já tinha avisado de suas intenções de realizar aventuras neoliberais. Quando ele se despediu do Senado em 1994, com o propósito de desmontar a Era Vargas, afirmou: “Um pedaço do nosso passado político ainda atravanca o presente e retarda o avanço da sociedade. Refiro-me ao legado da Era Vargas, ao seu modelo de desenvolvimento autárquico e ao seu Estado Intervencionista”. FHC queria o quê? O País não tinha nada. Era rural. Getúlio remodelou o estado nacional e o organizou. Somente o estado teria e tem (como demonstrou na crise mundial de 2008) condições de fomentar, desenvolver e regular a economia e, por conseguinte, permitir a melhoria da qualidade de vida da população, ainda mais na época de Getúlio Vargas.
Cristina deu uma banana para os espanhóis e outra para a imprensa golpista
O executor do neoliberalismo no Brasil, o tucano FHC, criticou o legado de Getúlio no Senado, em 1994, como se fosse uma senha. Ele sinalizou aos estadunidenses e europeus, credores históricos, que desmontaria o estado brasileiro, com as vendas das estatais e do fechamento de instituições e órgãos públicos e com isso permitir a diminuição do estado nacional. Estado menor, mais dinheiro para pagar a dívida. Estado fraco significa mais poder para a plutocracia e para o capital predatório. Atitude que os estadunidenses, por não serem entreguistas, não fariam com o estado deles.
As mesmas estratégias neoliberais e de desmantelamento dos estados nacionais foram colocadas em prática por vários presidentes em diversos países da América Latina no decorrer das décadas de noventa e da primeira década deste século. Os países não suportaram as políticas de diminuição dos estados por meio das privatizações, e seus povos ficaram à míngua, literalmente, porque até o acesso ao emprego foi negado pelas políticas de rapinagem impostas pelos seus governantes, que se alinharam aos ditames do Consenso de Washington de 1989, que disseminou o neoliberalismo (que teve o Chile como cobaia nas décadas de 1970/1980) da primeira ministra britânica, Margaret Thatcher, e seu aliado em espoliações e guerras, o presidente estadunidense, Ronald Reagan.
Com o fracasso retumbante do neoliberalismo e as seguidas derrotas eleitorais de políticos e partidos que professaram tal sistema econômico na América Latina, além da crise mundial iniciada em 2008, os países que caíram nessa demoníaca armadilha, como o Brasil, passaram, por intermédio de eleições de presidentes de orientação trabalhista como o Lula, a fortalecer o estado, o mercado interno e aumentar os investimentos em educação, saúde, pesquisa, moradia, infraestrutura, e, o mais importante, pagar suas dívidas externas junto ao FMI, ao Bird e com isso se livrar desses órgãos de pirataria internacional, que sempre privilegiaram os interesses dos países ricos e considerados desenvolvidos.
Nunca mais tivemos de suportar os técnicos do FMI chegarem ao Brasil para fiscalizar nossas contas, além de darem “lições” de como deveríamos proceder. Se eles são tão bons, deveriam ter avisado aos mercados financeiro e imobiliário internacional e aos governantes dos países ricos que, logo, logo, suas economias se derreteriam por causa crise econômica e financeira de 2008. A verdade é que o FMI e o Bird, apesar de serem considerados órgãos multilaterais, não passam, concretamente, de grupos associados de banqueiros que utilizavam esses “fóruns” como tentáculos da agiotagem em âmbito planetário e de espoliação e roubalheira das riquezas dos países pobres e em desenvolvimento. Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha e até mesmo a industrializada Itália que o digam.
YPF foi vendida por Menem, o FHC de lá, que aqui vendeu a Vale do Rio Doce
Com o fim da agiotagem explícita e da pilhagem sistemática das nações consideradas de periferia, os países imperialistas e colonizadores tiveram de se reinventar, porque os fluxos de riquezas que chegavam aos seus cofres oriundos dos países pobres e principalmente em desenvolvimento como o Brasil, a Argentina, a Rússia e a China diminuíram, e muito. Uma nova ordem se estabeleceu em âmbito mundial e os países ricos e poderosos tiveram de negociar, porque surgiram novos mercados e fóruns de debate e poder como o Mercosul, os Brics, o G-20, a Unasul, além de blocos econômicos e militares africanos, asiáticos, bem como o crescimento e a força dos países árabes, especificamente do Oriente Médio, que exercitam seu poder de reivindicação, no que concerne à política de enfrentamento de Israel, estado isolado pela comunidade internacional e que depende cada vez mais dos EUA e de poucos países europeus ricos, mas ainda poderosos como a França e a Inglaterra, que enxergam o país hebraico como um enclave militar e geopolítico edificado para defender seus interesses naquela região tão conturbada.
Esses acontecimentos e as novas realidades mundiais enfraqueceram os países pitbulls. Por isso, forças regionais e emergentes como a Argentina, que tem uma presidenta nacionalista de perfil trabalhista e compromissada com o povo reagem à exploração e à falta de responsabilidade de uma empresa como a Repsol, petroleira espanhola que diminuiu a produção na Argentina e forçou, por anos, o governo a importar grandes volumes de hidrocarbonetos, porque os empresários espanhóis e seus acionistas se recusavam a investir no país, conforme rezam os contratos. Os europeus praticamente realizavam remessas de lucros cada vez maiores, sem agregar pesquisa, tecnologia e, evidentemente, o aumento da produção de combustíveis e outros derivados do petróleo.
O “O Globo”, o “Jornal Nacional” e os especialistas de prateleira da “Globo News” estão histéricos e inconformados. Os comentários, os editoriais e os artigos são açodados, agressivos, irônicos e até mesmo desrespeitosos em relação à corajosa presidenta trabalhista Cristina Kirchner. Daqui a pouco a Miriam Leitão, o Demétrio Magnoli, o Arnaldo Jabor, o Merval Pereira, o William Wack e os repórteres do “JN” vão invadir a capital argentina, Buenos Aires, e todas as províncias produtoras de petróleo para destituir a presidenta e os governadores e entregar a YPF, que foi alienada pelo vendilhão da pátria, Carlos Menem, aos espanhóis, que apesar de enfrentar uma forte crise econômica e um desemprego que ultrapassa a casa dos 20%, jamais as remessas de lucro milionárias chegaram à mesa do povo espanhol.
Os proprietários do sistema midiático privado brasileiro não tem jeito. Eles são imperialistas e entreguistas, pois colonizados e com um profundo complexo de vira-lata, o que os despoja de suas responsabilidades e compromissos com o Brasil. Cristina Kirchner e sua equipe não estão nem aí para a Espanha e a União Europeia. Os europeus que se virem e tratem de regular e regulamentar suas economias e parar de viver da exploração do trabalho e da riqueza dos países que outrora foram colonizados por eles. O recado é o seguinte: vão trabalhar sem explorar países e povos. Este recado deveria ser dado pelo Brasil e seu governo trabalhista a Portugal, à Espanha e a empresários brasileiros associados a empresários desses dois países que há anos exploram a telefonia brasileira, sem, no entanto, agregar valores, como pesquisa, tecnologia e a disseminação da banda larga em todo o País.
O Petróleo é nosso! Quando a imprensa ouve tal frase, o ódio a ela invade
Pelo contrário, ficam a explorar a telefonia brasileira, que é continental, somente em regiões lucrativas, como o sudeste, e se recusam a investir no norte e no nordeste, porque, na verdade, não cumprem contratos e não querem trabalhar, dar duro, mas, sim, usufruir das milionárias remessas de lucro, que, evidentemente, o povo português e o espanhol não se beneficiam, porque somente os ricos acionistas e o governo espanhol e português tem acesso à dinheirama (nova derrama) proporcionada pelo povo trabalhador brasileiro, que há séculos sustenta, com a cumplicidade de maus governantes como o FHC, europeus incompetentes, que na terra deles nunca criaram um sistema de telefonia imenso e complexo como o brasileiro. Somente para citar esse segmento.
A presidenta trabalhista Dilma Rousseff deveria, sem sombra de dúvida, nacionalizar o que foi construído pelos brasileiros e vendido a preço de banana para estrangeiros espertalhões se locupletarem com o fruto do trabalho e da inteligência de gerações de trabalhadores e técnicos brasileiros. A Telebras e a Embratel deveriam ser nacionalizadas, estatizadas. A Vale do Rio Doce também. Os espanhóis que se virem para recuperar suas economias. Cristina Kirchner recuperou a alma argentina. É isso aí.
segunda-feira, 26 de março de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta SEXTA-FEIRA, 23-03-2012 (Sinopse Radiobras)
Manchete: Dilma pede a empresários pressão sobre Congresso
Presidente cobra investimento e empenho para aprovar incentivos ao crescimento
Em encontro com 29 empresários que representam metade do PIB brasileiro, a presidente Dilma Rousseff cobrou investimentos e mais empenho da iniciativa privada no Congresso para aprovar medidas de incentivo ao crescimento econômico. Em troca, ouviu pedidos do setor produtivo: o câmbio, o peso excessivo dos impostos e os elevados custos financeiros e de mão de obra foram as principais reclamações dos executivos. O governo disse que anunciará medidas de desoneração de tributos e concessão de incentivos, como redução dos encargos sobre a folha de pagamento e ajustes no IPI e no PIS/Cofins, além do barateamento dos empréstimos. Apesar de o governo prever um crescimento de 4,5% do PIB este ano, analistas apostam numa expansão abaixo de 3%. Para economistas, medidas isoladas não bastam para elevar investimentos. (Págs. 1, 21 e 22)
No Congresso, onde Dilma enfrenta a rebelião da própria base, o governo adiou as votações até a Páscoa para evitar novas derrotas. (Págs. 1, 3, editorial "O jogo de chantagens da 'base aliada'" e Merval Pereira)
Para onde vai a França?
Sarkozy quer punir quem visitar sites extremistas
Após um desfecho dramático do cerco de 32 horas, com a morte do atirador Mohammed Merah, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, propôs mudanças extremas na legislação, como a punição a quem visitar sites que façam apologia ao terror. A polícia encontrou vídeos do terrorista: "Você mata meus irmãos, eu te mato", disse ele antes de assassinar um militar. (Págs. 1, 28 a 30 e editorial "Radicalização indesejável")
Artigo
A decadência da al-Qaeda não significa inação" (Lluís Bassets, colunista do "El País"). (Págs. 1 e 30)
Morte não esclarece ligação de atirador com rede terrorista. (Págs. 1 e 28)
Exército: tráfico usa crianças no Alemão
Militares da Força de Pacificação do Alemão denunciaram ontem que traficantes do complexo estão obrigando crianças a transportar armas e drogas. De madrugada foram revistados e detidos dois irmãos, de 12 e 15 anos, levando uma pistola dentro de uma sacola de supermercado. Bombas artesanais também têm sido apreendidas com menores. (Págs. 1 e 14)
Hackers do TSE violam urna eletrônica
Um grupo de hackers da Universidade de Brasília, em teste promovido pelo TSE, quebrou o sigilo de uma urna eletrônica e conseguiu a ordem em que os eleitores votaram, o que poderia identificá-los. (Págs. 1 e 10)
Nova escuta complica Demóstenes
Gravações da PF mostram o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) pedindo R$ 3 mil ao bicheiro Carlinhos Cachoeira para pagar um táxi aéreo. Relatório foi enviado em 2009 à Procuradoria, que nada fez. (Págs. 1 e 9)
Negócios & Cia
Souza Cruz irá à Justiça, pela 1ª vez, contra o governo. Quer derrubar a proibição de aditivos com sabor. (Págs. 1 e Flávia Oliveira, 26 e 27 )
Governo flexibiliza nudez na TV
Nova cartilha divulgada pelo Ministério da Justiça sugere que cenas de nudez sem conotação sexual podem ser classificadas como livres para todas as idades. (Págs. 1 e 13)
Nelson Motta
O flagrante de propina do "Fantástico" foi um show de realidade, muito melhor que "Big Brother". (Págs. 1 e 7)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Alckmin põe fim às aulas de reforço nas escolas de SP
Governo diz que atendimento será feito em classe por professor auxiliar
A rede estadual de ensino de São Paulo não terá mais atividades de reforço fora do período regular de aula para alunos com dificuldades de aprendizagem - o que acontecia desde 1997.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirma que o atendimento aos estudantes passará a ser feito, em maio, por um professor auxiliar durante a própria aula. Só as turmas maiores, porém, terão dois docentes. (Págs. 1 e Cotidiano C1 e C4)
Brasil é líder no controle do tabaco e não deve recuar, diz chefe da OMS (Págs. 1 e Saúde C14)
Após 32 horas, atirador é morto na França com tiro na cabeça
Após cerco de 32 horas, um atirador de elite da polícia francesa matou com um tiro na cabeça Mohamed Merah, acusado de assassinar sete pessoas, sendo três crianças de uma escola judaica. Segundo a polícia, o prédio foi invadido, e Merah, armado, reagiu. Quando tentava fugir, foi atingido. Nicolas Sarkozy elogiou a ação da polícia. (Págs. 1 e Mundo A15)
Indústria sofre queda na França, China e Alemanha
O resultado industrial sofreu queda em 3 das 5 maiores economias mundiais - China, Alemanha e França -, preocupando o mercado e derrubando Bolsas. O desempenho dos três países é o mais baixo dos últimos quatro meses. Para o Banco Central Europeu, porém, o pior já passou. (Págs. 1 e Mundo A19)
Dilma pede que empresários usem 'instinto animal'
Em reunião de três horas com 28 grandes empresários, Dilma Rousseff ouviu apelos por redução da carga tributária e contra importações, mas não anunciou nenhuma medida concreta.
Ela pediu aos empresários que tenham "instinto animal" para ampliar seus investimentos. (Págs. 1 e Poder A4)
Governo paulista prepara modelo novo para parceria público-privada (Págs. 1 e Mercado B1)
Editoriais
Leia "Rebeldia e desalento", sobre negociações fisiológicas no Congresso; e "Imposto de fachada", acerca de proposta da CUT para contribuição sindical. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Dilma promete a empresários mais estímulo à indústria
Posição da presidente é de 'clara defesa' da produção nacional, diz Gerdau
Diante de um grupo de grandes empresários do País, a presidente Dilma Rousseff prometeu ontem adotar novas medidas de estímulo para o setor produtivo. O governo fala em desonerar a falha de todos os setores da indústria, em simplificar o PIS-Cofins, considerado o mais complexo dos tributos federais, e em agilizar a aduana. Além disso, a presidente prometeu segurar o câmbio, baratear capital de giro, ampliar o crédito e melhorar a infraestrutura, além de estudar formas de reduzir o custo de energia elétrica. Assim, Dilma disse que o governo fará sua parte e pediu aos empresários que invistam. O empresariado, que vinha se ressentindo da falta de diálogo, queixou-se basicamente do peso do custo Brasil. "A presidente colocou uma posição muito clara de defesa da indústria nacional", afirmou o empresário Jorge Gerdau. O ministro Guido Mantega (Fazenda), que participou da reunião, disse que a queda da inflação permite ao governo ser mais proativo nos estímulo à economia. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)
Obra no S.Francisco tem aumento de R$ 3,4 bi
Vencido o prazo original para a conclusão, a transposição do Rio São Francisco teve aumento de R$ 3,4 bilhões, ou 71%, em seus custos em relação à previsão inicial, relata Marta Salomon. Os dados são da mais recente estimativa do Ministério da Integração Nacional. No início do governo Dilma, a previsão de gasto era de R$ 4,8 bilhões. (Págs. 1 e Nacional A4)
R$ 8,2 bilhões é o custo total da obra.
Após crise na base, governo adia votações para abril
No dia seguinte às derrotas na Câmara, a articulação política do governo suspendeu por duas semanas a votação da Lei Geral da Copa e do Código Florestal. Com a base rebelada, os projetos não entrarão na pauta antes do dia 11 de abril. Após várias reuniões no Palácio do Planalto, os articuladores da presidente Dilma Rousseff decidiram não ceder à exigência dos aliados de votar a Código antes da Lei da Copa. O líder do PT, deputado Jilmar Tatto (SP), disse ontem que a base não pode por “a faca no pescoço" do governo. No domingo, Dilma viaja para a Índia. (Págs. 1 e Nacional A7)
MEC suspeita que mais 30 universidades inflaram nota
Além da Unip, outras 30 universidades são suspeitas de fraudes para inflar notas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), uma das ferramentas de avaliação do ensino superior. O Ministério da Educação descobriu disparidades nas notas das instituições de um ano para o outro, informa Paulo Saldana. O Ministério não revelou a lista das universidades. No caso da Unip, o MEC instaurou auditoria. (Págs. 1 e Vida Al6)
PF prende dois por incitar ódio na internet (Págs. 1 e Cidades C1 e C3)
ANP aponta falhas graves da Chevron (Págs. 1 e Vida A18)
Aldo confia no 'jeitinho' para realizar a Copa
O ministro Aldo Rebelo (Esporte) disse que o atraso "é uma coisa da nossa cultura", relativizando os problemas para a Copa de 2014. Segundo ele, "o brasileiro tem um jeito próprio de organizar e sempre entrega o que precisa". (Págs. 1 e Esportes E4)
Foto legenda: Missão cumprida
Após 32 horas de cerco, policiais deixam o local após terem matado o terrorista que atacara escola judaica na França; Mohamed Merah levou tiro na cabeça após resistir com 'extrema violência', disse o governo. (Págs. 1 e Internacional A10)
Dora Kramer
Desordem e regresso
O governo anda sem saber com quantos paus pode fazer a base de sustentação. Teoricamente dispõe de muitos, mas conta com poucos. (Págs. 1 e Nacional A6)
Christopher Hill
Política externa esquecida
Para os estrangeiros, as primárias republicanas devem ser uma assustadora demonstração de como os americanos ignoram política externa. (Págs. 1 e Visão Global, A14)
Celso Ming
Conversa é pouco
Dilma corre o risco de copiar a Argentina, que, em vez de criar condições de competitividade, se limita a apelar para que empresários invistam. (Págs. 1 e Economia B2)
Notas & Informações
Jornada de vexames
Dilma não só não sai da crise com seus aliados, como parece nela soçobrar cada vez mais. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: PF aborta massacre a alunos da UnB
Por trás de um blog com ofensas a nordestinos, judeus, negros, homossexuais e mulheres, a Polícia Federal descobriu um plano muito mais terrível. Marcelo Valle Silveira Mello e Emerson Eduardo Rodrigues tramavam uma chacina. As vítimas seriam estudantes de ciências sociais que frequentam uma casa de festas do Lago Sul. Havia até um mapa do local. A própria UnB, após receber ameaças, reforçou a segurança do campus. Os dois jovens de classe média, um deles morador da Asa Norte, foram presos em Curitiba, após a página deles na internet ser alvo de quase 70 mil denúncias. Marcelo, ex-aluno da Universidade de Brasília, já havia sido condenado por racismo. Há suspeitas de que os dois tinham relações com o atirador que matou 12 crianças em Realengo, no Rio, ano passado. (Págs. 1 e 21 a 23)
França
A morte do homem acusado dos atentados em Toulouse deflagrou a caça aos extremistas e novas medidas contra o terror. Beneficiário politicamente pelo desfecho do caso - o terrorista foi baleado pela polícia - Sarkozy prometeu punir a apologia da violência. (Págs. 1 e 16)
Crise na base aliada paralisa o Congresso
O governo resolveu suspender, por duas semanas, as votações importantes no Congresso. Decisão foi tomada após três derrotas seguidas na Câmara: no caso da demarcação das terras indígenas, Lei da Copa e Código Florestal. Mesmo assim, avaliam aliados, o Planalto ainda dá sinais de que não assimilou a gravidade da situação política. (Págs. 1 e 2 a 4)
Dilma pede apoio dos empresários
Em meio à crise política, a mais grave desde a posse, presidente reúne 28 megaempresários, ouve mais do que fala e promete ajuda para a retomada do crescimento econômico. (Págs. 1, 9, 10 e Visão do Correio, 14)
Concurseiro ganha folga em dia de prova
Pelo projeto aprovado pelo Senado, as empresas serão obrigadas a liberar do trabalho, uma vez por mês, os funcionários inscritos em seleções públicas. E essa mordomia será paga pelos patrões. Ontem, dois certames foram confirmados: Petrobras, com 1.52l vagas, e Ministério da Indústria e Comércio, com 157. (Págs. 1 e 13)
Hacker invade urna do TSE
Desafiados a encontrar falhas no equipamento das eleições, especialistas da UnB descobrem a ordem dos votos. (Págs. 1 e 5)
E o salário, ó, é recorde
País registra maior rendimento médio dos últimos 10 anos: R$ 1.699,70. Mas desemprego volta a subir. (Págs. 1 e 11)
Resgate: Para conter gastos, Samu reduz número de ambulâncias (Págs. 1 e 26)
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Valor Econômico
Manchete: Aumento das dívidas deve retirar fôlego do consumo
O aperto no orçamento familiar com dívidas maiores e de prazo mais longo pode amortecer o crescimento do consumo neste ano. Como a demanda deve puxar o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) mais uma vez em 2012, o peso do comprometimento da renda e do endividamento das famílias pode frustrar expectativas de que a economia evolua em um ritmo bastante acelerado em relação ao do ano passado.
Ainda que moderadamente, a parcela da renda mensal dos brasileiros destinada ao pagamento de débitos - o comprometimento - vem subindo desde abril e atingiu em dezembro 22,3%, maior percentual para o mês desde 2005, início da série histórica do Banco Central. As dívidas já assumidas pelas famílias cresceram em 2011 e somam 42,3% da sua renda anual, nível mais alto para qualquer mês da pesquisa do BC. Os limites foram atingidos para muitos devedores, como provou o aumento da inadimplência das famílias, que deu um salto de 5,7% para 7,4% nos atrasos com prazo superior a 90 dias, mesmo em um cenário incomum de quase pleno emprego. (Págs. 1 e A3)
Governo revê cenário para a economia
O governo já vê outro cenário, não tão sombrio, para a economia brasileira. A situação externa melhorou muito. A crise na Europa arrefeceu, os juros dos títulos dos EUA tornaram-se mais atrativos e, com tudo isso, o risco de que um "tsunami monetário" inunde o Brasil com moeda estrangeira tornou-se baixo.
As chances de a inflação convergir para o centro da meta, de 4,5%, neste ano aumentaram. O IPCA, hoje na casa dos 5,5%, vai perder alguns pontos em abril e maio. A queda pode ser interrompida em junho e julho - quando os índices foram de 0,15% e 0,16% no ano passado -, mas será compensada por taxas menores que as de 2011 no último trimestre. (Págs. 1 e A2)
Fundos investem em endividadas
Empresas em dificuldades financeiras têm atraído o interesse de fundos especializados na reestruturação de companhias. Esses investidores não só assumem o passivo das empresas mas também reorganizam a gestão e promovem o refinanciamento das dívidas. Nos 12 meses encerrados em fevereiro, o número de pedidos de recuperação judicial de empresas no país chegou a 595, um aumento de 29% em relação ao período anterior.
O negócio tem chamado a atenção tanto de gestoras brasileiras - como a Corporate Consulting, Arion Capital, Orey Financial e DX3 Investimentos - quanto de estrangeiras, como o The Global Emerging Markets Group. Depois de dar consultoria a companhias com problemas durante anos, a Corporate Consulting, por exemplo, acaba de levantar um fundo de R$ 20 milhões para comprar participações em companhias endividadas. (Págs. 1 e C1)
Grandes companhias deixam a bolsa
O mercado acionário está prestes a encolher quase R$ 30 bilhões em capitalização. As aberturas de capital estão paradas há oito meses, enquanto o movimento oposto, de fechamento, é crescente. Com a oferta pelas ações da Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI), lançada no fim da semana passada, já são cinco baixas na bolsa desde novembro. Três abriram o capital durante a retomada do mercado, iniciada em 2004.
Além da CCDI, a UOL deixou o pregão no fim de 2011 e o banco Itaú está perto de retirar a Redecard. A próxima empresa a sair será a Confab, cujo leilão deve ocorrer em 23 de abril. As demais ainda estão em fase de aprovação pela Comissão de Valores Mobiliários. "Se o mercado não atende mais como fonte de financiamento, a empresa pode avaliar essa possibilidade [de sair]", diz Cristiana Pereira, superintendente de relações com empresas da BM&FBovespa.
(Págs. 1 e B2)
Foto legenda: Com pressa
Coordenador-executivo da Rio+20, o francês Brice Lalonde se diz impaciente com o processo lento das negociações. "O problema é que muita gente pensa, mas pouca gente age". (Págs. 1 e A16)
Felicidade é uma questão de Justiça
Há dez anos, o Supremo Tribunal Federal (STF) usou um fundamento inusitado para determinar ao Estado que voltasse a pagar um adicional a um fiscal aposentado da Receita: o direito à busca da felicidade. Desde então, o termo "felicidade", que não está em nenhum artigo da Constituição, vem sendo mencionado por ministros de tribunais para embasar decisões. A felicidade já foi citada em pelo menos sete casos no STF e outros quatro no Supremo Tribunal da Justiça (STJ).
"Subjacentemente em tudo o que analiso, verifico a busca da felicidade", diz Carlos Ayres Britto, próximo presidente do STF e relator de processos em que a ideia foi invocada - como os que discutiram a possibilidade de pesquisas com células-tronco e a união estável entre homossexuais. Leia, também, artigo de André Lara Resende sobre evidências de que a má distribuição de renda afeta a sensação de bem-estar. (Págs. 1 e Eu & Fim de Semana)
Frete estimula maior uso da cabotagem
Empresas de bens de consumo de massa como eletroeletrônicos, alimentos e bebidas, higiene e transporte estão ampliando o uso da cabotagem, a navegação na costa brasileira, em substituição aos caminhões para fazer a distribuição de produtos a diferentes regiões do país. Entre essas companhias estão LG, Unilever e Caloi.
Custo do frete em média 25% mais baixo que o rodoviário, a integridade da carga e a redução das emissões de gás carbônico estão entre as vantagens do sistema. Mas os caminhões continuam a ser mais rápidos e flexíveis na coleta das cargas do que os navios. A LG passou a usar mais a cabotagem por considerar o modal mais competitivo, em termos de preços, explica Emanuela Almeida, gerente de logística da companhia. Mas o maior entrave a sua utilização ainda são os problemas de infraestrutura nos portos do país.
(Págs. 1 e B1)
Governo prepara cobrança de ‘IPTU marinho’ (Págs. 1 e A5)
Retração na China e Europa reduz expectativa global (Págs. 1 e A13)
Laboratório japonês Takeda avalia produção de genéricos no Brasil, diz Morich (Págs. 1 e B11)
UPPs incrementam negócios
Pesquisa encomendada pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio mostra aumento das vendas do comércio no entorno das comunidades que receberam Unidades da Policia Pacificadora (UPPs). (Págs. 1 e A2)
Nova política de comércio exterior
Estudo elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento sugere a criação de um Conselho Nacional de Comércio Exterior que concentraria os poderes hoje dispersos por diversos órgãos ligados à atividade. (Págs. 1 e A4)
Latam de olho no A380
A Latam, fusão entre a chilena LAN e a TAM, demonstrou interesse em comprar o maior avião de passageiros do mundo, o A380, da europeia Airbus. Emirates e Lufthansa também já manifestaram intenção de empregar a aeronave no país. (Págs. 1 e B11)
Aviação busca combustível verde
Embraer, Boeing e Airbus firmaram acordo para desenvolver, em parceria, um novo biocombustível para utilização em aviões. O produto, derivado da cana, deve ser testado nos próximos meses em uma aeronave da Azul. (Págs. 1 e B11)
Avanço da irrigação
Apesar do crescimento de 47% desde 2000, a agricultura irrigada no país soma apenas 4,5 milhões de hectares, equivalentes a 8,3% da área total ocupada por lavouras. A expectativa dos fabricantes de equipamentos é que as vendas cresçam quase 18% neste ano e alcancem R$ 1 bilhão. (Págs. 1 e B14)
Melhora o perfil da dívida
Dívida pública federal registrou, em fevereiro, a menor participação de papéis atrelados à Selic e a maior parcela de títulos atrelados à inflação e prefixados desde 1997. O prazo médio de vencimento atingiu o período mais longo dos últimos anos: 3,83 anos. (Págs. 1 e C3)
Isenção para margem na BM&F
Ministério da Fazenda estuda conceder isenção do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) de 6% sobre os depósitos de margem de garantia nas operações com commodities na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). (Págs. 1 e C3)
Ideias
Brahma Chellaney
Brics continuam sendo um conceito em busca de uma identidade comum e de uma cooperação institucionalizada. (Págs. 1 e A15)
Ideias
Jorge Arbache
Para que os indicadores sociais avancem de forma consistente, será preciso, primordialmente, um crescimento sustentado. (Págs. 1 e Al5)
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Estado de Minas
Manchete: Copa à mineira
Assembleia retoma projeto que libera cerveja nos estádios e produtores querem incluir a cachaça nos jogos do Mundial
Com a perspectiva de que os estados sedes decidam sobre a liberação ou não de bebida, proposta que ficou anos em discussão e nunca chegou a plenário por falta de entendimento dos deputados deve finalmente ser votada pela Comissão de Constituição e Justiça. O projeto de lei permite a venda e o consumo de cerveja somente durante o primeiro tempo e o intervalo. A regra valeria num raio de 500 metros do Mineirão. Aproveitando a deixa, sindicato das indústrias de bebidas quer estender a liberação à cachaça, que é tombada como patrimônio cultural e imaterial de Minas. Sem entrar na polêmica da venda em estádios, o secretário de Estado de Agricultura, Elmiro Nascimento, confirmou que o governo pretende divulgar a cachaça e também o café e o queijo mineiro durante a Copa. (Págs. 1 e 3)
Casados: Oficializado em Minas o 1º casamento civil entre homens
A união entre o desempregado Rodrigo Diniz Rebonato, de 18 anos, e o bordador Wanderson Carlos de Moura, de 34, ocorreu no Cartório de Registro Civil de Manhuaçu, na Zona da Mata, autorizada pelo juiz da comarca Walteir José da Silva. Com a Certidão de Casamento, eles garantiram a adoção do sobrenome do parceiro e direitos como herança e pensão. (Págs. 1, 41 e 42)
Trote: UFMG investiga castigo com conotação sexual
Dois rapazes com roupa de policial teriam obrigado calouras amarradas numa árvore a pôr na boca cabo de vassoura com preservativo. (Págs. 1 e 43)
Ameaça: Dupla presa planejava atacar universitários
Operação da PF prendeu responsáveis por site de apologia a crimes raciais que tinham plano de invadir câmpus da Universidade de Brasília e agredir estudantes. (Págs. 1 e 12)
População: Aumento da classe C muda o mercado
Segmento ganhou mais de 40 milhões de brasileiros entre 2005 e 2011, chegando a 103 milhões, ou 54% do total. Setores como o da alimentação fora de casa investem pesado nesses novos consumidores. (Págs. 1 e 16)
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Jornal do Commercio
Manchete: Radar móvel multa os infratores do trânsito
Equipamento já entrou em operação e vai circular 24 horas por dia nos principais corredores viários do Recife. Objetivo é fechar o cerco a quem acelera demais, para reduzir número de acidentes. (Págs. 1 e Cidades 1)
Dilma promete estímulo à indústria
Presidente se reuniu com 28 grandes empresários e assegurou que defenderá o setor produtivo nacional. (Págs. 1 e Economia 1 e 2)
Educação do Recife recebe R$ 44 milhões
PCR anunciou investimento para reformar 64 escolas e construir três novas. (Págs. 1 e Cidades 2)
Articuladores tentam acordo no Congresso
Parlamentares pedem gesto de Dilma no sentido de negociar, mas ela não admite recuo. (Págs. 1 e 8)
Atirador morre, mas pesadelo da França continua
Fim da linha para acusado de terror deixou sem resposta dúvida sobre cúmplices. (Págs. 1 e 12)
Dois presos por crimes na web em Curitiba
Site pregava contra mulheres, negros, homossexuais, nordestinos e judeus. (Págs. 1 e 9)
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Zero Hora
Manchete: Alta do petróleo já eleva preços e deve chegar à gasolina
Com a pressão nas cotações internacionais, derivados como combustível de aviação ficaram mais caros. Expectativa é de que reajuste chegue às bombas até junho. (Págs. 1 e 22)
Homofobia: Tema para ser debatido na escola
Hostilidade a adolescente de Santo Ângelo reabre discussão. (Págs. 1 e 34)
Queda de braço: Retaliação da base paralisa o Planalto
Ao combater vícios de décadas, Dilma se indispôs com aliados. (Págs. 1, 4 e 5)
Aumento do magistério: O paradoxo de um deputado petista
Ele votou com o governo, mas sua banca de advogados atende professores em busca do piso na Justiça. (Págs. 1 e 8)
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Brasil Econômico
Manchete: “Vamos defender o mercado interno sem protecionismo”, afirma Dilma
A presidente aproveitou a reunião com os 27 empresários mais poderosos do país para mandar um recado: o Brasil quer as mesmas regras comerciais para todos. O encontro para tratar de investimentos aconteceu num clima construtivo. (Págs. 1 e 18)
Polishop acelera abertura de lojas para diversificar
Depois do sucesso com vendas por telefone, internet e TV, João Appolinário, presidente da empresa, anuncia investimentos de R$ 55 milhões para inaugurar 24 lojas. (Págs. 1 e 23)
Juros,o dilema que o país tem que resolver
Na primeira etapa da série Debates BRASIL ECONÔMICO, economistas concluem que, sem a queda acentuada da Selic, a economia não terá crescimento sustentável. (Págs. 1 e 4)
Empresas pedem IPI zero para construção
Fabricantes de materiais, como Gerdau, Votorantim e Alcoa, vão à Fazenda pedir a extensão da desoneração fiscal para todos os produtos do setor. (Págs. 1 e 19)
Brasil cobra na OMC solução para o câmbio
Na reunião sobre o tema, o país dirá que a questão não pode mais ser ignorada. (Págs. 1 e 8)
Invepar dá seu primeiro passo rumo ao exterior
Empresa compra gestora de rodovias no Peru, que pertencia à OAS. (Págs. 1 e 20)
Desemprego cai e renda aumenta em fevereiro
Foi a taxa mais baixa para o mês desde 2002. A renda média real subiu 1,2%. (Págs. 1 e 11)
Agora, chique é comprar casa na Europa, não em Miami
Real forte e crise nos países europeus levam brasileiros a investir em imóveis no Velho Continente. É o momento para aproveitar pechinchas em Portugal e na Espanha. (Págs. 1 e 34)
Manchete: Dilma pede a empresários pressão sobre Congresso
Presidente cobra investimento e empenho para aprovar incentivos ao crescimento
Em encontro com 29 empresários que representam metade do PIB brasileiro, a presidente Dilma Rousseff cobrou investimentos e mais empenho da iniciativa privada no Congresso para aprovar medidas de incentivo ao crescimento econômico. Em troca, ouviu pedidos do setor produtivo: o câmbio, o peso excessivo dos impostos e os elevados custos financeiros e de mão de obra foram as principais reclamações dos executivos. O governo disse que anunciará medidas de desoneração de tributos e concessão de incentivos, como redução dos encargos sobre a folha de pagamento e ajustes no IPI e no PIS/Cofins, além do barateamento dos empréstimos. Apesar de o governo prever um crescimento de 4,5% do PIB este ano, analistas apostam numa expansão abaixo de 3%. Para economistas, medidas isoladas não bastam para elevar investimentos. (Págs. 1, 21 e 22)
No Congresso, onde Dilma enfrenta a rebelião da própria base, o governo adiou as votações até a Páscoa para evitar novas derrotas. (Págs. 1, 3, editorial "O jogo de chantagens da 'base aliada'" e Merval Pereira)
Para onde vai a França?
Sarkozy quer punir quem visitar sites extremistas
Após um desfecho dramático do cerco de 32 horas, com a morte do atirador Mohammed Merah, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, propôs mudanças extremas na legislação, como a punição a quem visitar sites que façam apologia ao terror. A polícia encontrou vídeos do terrorista: "Você mata meus irmãos, eu te mato", disse ele antes de assassinar um militar. (Págs. 1, 28 a 30 e editorial "Radicalização indesejável")
Artigo
A decadência da al-Qaeda não significa inação" (Lluís Bassets, colunista do "El País"). (Págs. 1 e 30)
Morte não esclarece ligação de atirador com rede terrorista. (Págs. 1 e 28)
Exército: tráfico usa crianças no Alemão
Militares da Força de Pacificação do Alemão denunciaram ontem que traficantes do complexo estão obrigando crianças a transportar armas e drogas. De madrugada foram revistados e detidos dois irmãos, de 12 e 15 anos, levando uma pistola dentro de uma sacola de supermercado. Bombas artesanais também têm sido apreendidas com menores. (Págs. 1 e 14)
Hackers do TSE violam urna eletrônica
Um grupo de hackers da Universidade de Brasília, em teste promovido pelo TSE, quebrou o sigilo de uma urna eletrônica e conseguiu a ordem em que os eleitores votaram, o que poderia identificá-los. (Págs. 1 e 10)
Nova escuta complica Demóstenes
Gravações da PF mostram o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) pedindo R$ 3 mil ao bicheiro Carlinhos Cachoeira para pagar um táxi aéreo. Relatório foi enviado em 2009 à Procuradoria, que nada fez. (Págs. 1 e 9)
Negócios & Cia
Souza Cruz irá à Justiça, pela 1ª vez, contra o governo. Quer derrubar a proibição de aditivos com sabor. (Págs. 1 e Flávia Oliveira, 26 e 27 )
Governo flexibiliza nudez na TV
Nova cartilha divulgada pelo Ministério da Justiça sugere que cenas de nudez sem conotação sexual podem ser classificadas como livres para todas as idades. (Págs. 1 e 13)
Nelson Motta
O flagrante de propina do "Fantástico" foi um show de realidade, muito melhor que "Big Brother". (Págs. 1 e 7)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Alckmin põe fim às aulas de reforço nas escolas de SP
Governo diz que atendimento será feito em classe por professor auxiliar
A rede estadual de ensino de São Paulo não terá mais atividades de reforço fora do período regular de aula para alunos com dificuldades de aprendizagem - o que acontecia desde 1997.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirma que o atendimento aos estudantes passará a ser feito, em maio, por um professor auxiliar durante a própria aula. Só as turmas maiores, porém, terão dois docentes. (Págs. 1 e Cotidiano C1 e C4)
Brasil é líder no controle do tabaco e não deve recuar, diz chefe da OMS (Págs. 1 e Saúde C14)
Após 32 horas, atirador é morto na França com tiro na cabeça
Após cerco de 32 horas, um atirador de elite da polícia francesa matou com um tiro na cabeça Mohamed Merah, acusado de assassinar sete pessoas, sendo três crianças de uma escola judaica. Segundo a polícia, o prédio foi invadido, e Merah, armado, reagiu. Quando tentava fugir, foi atingido. Nicolas Sarkozy elogiou a ação da polícia. (Págs. 1 e Mundo A15)
Indústria sofre queda na França, China e Alemanha
O resultado industrial sofreu queda em 3 das 5 maiores economias mundiais - China, Alemanha e França -, preocupando o mercado e derrubando Bolsas. O desempenho dos três países é o mais baixo dos últimos quatro meses. Para o Banco Central Europeu, porém, o pior já passou. (Págs. 1 e Mundo A19)
Dilma pede que empresários usem 'instinto animal'
Em reunião de três horas com 28 grandes empresários, Dilma Rousseff ouviu apelos por redução da carga tributária e contra importações, mas não anunciou nenhuma medida concreta.
Ela pediu aos empresários que tenham "instinto animal" para ampliar seus investimentos. (Págs. 1 e Poder A4)
Governo paulista prepara modelo novo para parceria público-privada (Págs. 1 e Mercado B1)
Editoriais
Leia "Rebeldia e desalento", sobre negociações fisiológicas no Congresso; e "Imposto de fachada", acerca de proposta da CUT para contribuição sindical. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Dilma promete a empresários mais estímulo à indústria
Posição da presidente é de 'clara defesa' da produção nacional, diz Gerdau
Diante de um grupo de grandes empresários do País, a presidente Dilma Rousseff prometeu ontem adotar novas medidas de estímulo para o setor produtivo. O governo fala em desonerar a falha de todos os setores da indústria, em simplificar o PIS-Cofins, considerado o mais complexo dos tributos federais, e em agilizar a aduana. Além disso, a presidente prometeu segurar o câmbio, baratear capital de giro, ampliar o crédito e melhorar a infraestrutura, além de estudar formas de reduzir o custo de energia elétrica. Assim, Dilma disse que o governo fará sua parte e pediu aos empresários que invistam. O empresariado, que vinha se ressentindo da falta de diálogo, queixou-se basicamente do peso do custo Brasil. "A presidente colocou uma posição muito clara de defesa da indústria nacional", afirmou o empresário Jorge Gerdau. O ministro Guido Mantega (Fazenda), que participou da reunião, disse que a queda da inflação permite ao governo ser mais proativo nos estímulo à economia. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)
Obra no S.Francisco tem aumento de R$ 3,4 bi
Vencido o prazo original para a conclusão, a transposição do Rio São Francisco teve aumento de R$ 3,4 bilhões, ou 71%, em seus custos em relação à previsão inicial, relata Marta Salomon. Os dados são da mais recente estimativa do Ministério da Integração Nacional. No início do governo Dilma, a previsão de gasto era de R$ 4,8 bilhões. (Págs. 1 e Nacional A4)
R$ 8,2 bilhões é o custo total da obra.
Após crise na base, governo adia votações para abril
No dia seguinte às derrotas na Câmara, a articulação política do governo suspendeu por duas semanas a votação da Lei Geral da Copa e do Código Florestal. Com a base rebelada, os projetos não entrarão na pauta antes do dia 11 de abril. Após várias reuniões no Palácio do Planalto, os articuladores da presidente Dilma Rousseff decidiram não ceder à exigência dos aliados de votar a Código antes da Lei da Copa. O líder do PT, deputado Jilmar Tatto (SP), disse ontem que a base não pode por “a faca no pescoço" do governo. No domingo, Dilma viaja para a Índia. (Págs. 1 e Nacional A7)
MEC suspeita que mais 30 universidades inflaram nota
Além da Unip, outras 30 universidades são suspeitas de fraudes para inflar notas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), uma das ferramentas de avaliação do ensino superior. O Ministério da Educação descobriu disparidades nas notas das instituições de um ano para o outro, informa Paulo Saldana. O Ministério não revelou a lista das universidades. No caso da Unip, o MEC instaurou auditoria. (Págs. 1 e Vida Al6)
PF prende dois por incitar ódio na internet (Págs. 1 e Cidades C1 e C3)
ANP aponta falhas graves da Chevron (Págs. 1 e Vida A18)
Aldo confia no 'jeitinho' para realizar a Copa
O ministro Aldo Rebelo (Esporte) disse que o atraso "é uma coisa da nossa cultura", relativizando os problemas para a Copa de 2014. Segundo ele, "o brasileiro tem um jeito próprio de organizar e sempre entrega o que precisa". (Págs. 1 e Esportes E4)
Foto legenda: Missão cumprida
Após 32 horas de cerco, policiais deixam o local após terem matado o terrorista que atacara escola judaica na França; Mohamed Merah levou tiro na cabeça após resistir com 'extrema violência', disse o governo. (Págs. 1 e Internacional A10)
Dora Kramer
Desordem e regresso
O governo anda sem saber com quantos paus pode fazer a base de sustentação. Teoricamente dispõe de muitos, mas conta com poucos. (Págs. 1 e Nacional A6)
Christopher Hill
Política externa esquecida
Para os estrangeiros, as primárias republicanas devem ser uma assustadora demonstração de como os americanos ignoram política externa. (Págs. 1 e Visão Global, A14)
Celso Ming
Conversa é pouco
Dilma corre o risco de copiar a Argentina, que, em vez de criar condições de competitividade, se limita a apelar para que empresários invistam. (Págs. 1 e Economia B2)
Notas & Informações
Jornada de vexames
Dilma não só não sai da crise com seus aliados, como parece nela soçobrar cada vez mais. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: PF aborta massacre a alunos da UnB
Por trás de um blog com ofensas a nordestinos, judeus, negros, homossexuais e mulheres, a Polícia Federal descobriu um plano muito mais terrível. Marcelo Valle Silveira Mello e Emerson Eduardo Rodrigues tramavam uma chacina. As vítimas seriam estudantes de ciências sociais que frequentam uma casa de festas do Lago Sul. Havia até um mapa do local. A própria UnB, após receber ameaças, reforçou a segurança do campus. Os dois jovens de classe média, um deles morador da Asa Norte, foram presos em Curitiba, após a página deles na internet ser alvo de quase 70 mil denúncias. Marcelo, ex-aluno da Universidade de Brasília, já havia sido condenado por racismo. Há suspeitas de que os dois tinham relações com o atirador que matou 12 crianças em Realengo, no Rio, ano passado. (Págs. 1 e 21 a 23)
França
A morte do homem acusado dos atentados em Toulouse deflagrou a caça aos extremistas e novas medidas contra o terror. Beneficiário politicamente pelo desfecho do caso - o terrorista foi baleado pela polícia - Sarkozy prometeu punir a apologia da violência. (Págs. 1 e 16)
Crise na base aliada paralisa o Congresso
O governo resolveu suspender, por duas semanas, as votações importantes no Congresso. Decisão foi tomada após três derrotas seguidas na Câmara: no caso da demarcação das terras indígenas, Lei da Copa e Código Florestal. Mesmo assim, avaliam aliados, o Planalto ainda dá sinais de que não assimilou a gravidade da situação política. (Págs. 1 e 2 a 4)
Dilma pede apoio dos empresários
Em meio à crise política, a mais grave desde a posse, presidente reúne 28 megaempresários, ouve mais do que fala e promete ajuda para a retomada do crescimento econômico. (Págs. 1, 9, 10 e Visão do Correio, 14)
Concurseiro ganha folga em dia de prova
Pelo projeto aprovado pelo Senado, as empresas serão obrigadas a liberar do trabalho, uma vez por mês, os funcionários inscritos em seleções públicas. E essa mordomia será paga pelos patrões. Ontem, dois certames foram confirmados: Petrobras, com 1.52l vagas, e Ministério da Indústria e Comércio, com 157. (Págs. 1 e 13)
Hacker invade urna do TSE
Desafiados a encontrar falhas no equipamento das eleições, especialistas da UnB descobrem a ordem dos votos. (Págs. 1 e 5)
E o salário, ó, é recorde
País registra maior rendimento médio dos últimos 10 anos: R$ 1.699,70. Mas desemprego volta a subir. (Págs. 1 e 11)
Resgate: Para conter gastos, Samu reduz número de ambulâncias (Págs. 1 e 26)
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Valor Econômico
Manchete: Aumento das dívidas deve retirar fôlego do consumo
O aperto no orçamento familiar com dívidas maiores e de prazo mais longo pode amortecer o crescimento do consumo neste ano. Como a demanda deve puxar o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) mais uma vez em 2012, o peso do comprometimento da renda e do endividamento das famílias pode frustrar expectativas de que a economia evolua em um ritmo bastante acelerado em relação ao do ano passado.
Ainda que moderadamente, a parcela da renda mensal dos brasileiros destinada ao pagamento de débitos - o comprometimento - vem subindo desde abril e atingiu em dezembro 22,3%, maior percentual para o mês desde 2005, início da série histórica do Banco Central. As dívidas já assumidas pelas famílias cresceram em 2011 e somam 42,3% da sua renda anual, nível mais alto para qualquer mês da pesquisa do BC. Os limites foram atingidos para muitos devedores, como provou o aumento da inadimplência das famílias, que deu um salto de 5,7% para 7,4% nos atrasos com prazo superior a 90 dias, mesmo em um cenário incomum de quase pleno emprego. (Págs. 1 e A3)
Governo revê cenário para a economia
O governo já vê outro cenário, não tão sombrio, para a economia brasileira. A situação externa melhorou muito. A crise na Europa arrefeceu, os juros dos títulos dos EUA tornaram-se mais atrativos e, com tudo isso, o risco de que um "tsunami monetário" inunde o Brasil com moeda estrangeira tornou-se baixo.
As chances de a inflação convergir para o centro da meta, de 4,5%, neste ano aumentaram. O IPCA, hoje na casa dos 5,5%, vai perder alguns pontos em abril e maio. A queda pode ser interrompida em junho e julho - quando os índices foram de 0,15% e 0,16% no ano passado -, mas será compensada por taxas menores que as de 2011 no último trimestre. (Págs. 1 e A2)
Fundos investem em endividadas
Empresas em dificuldades financeiras têm atraído o interesse de fundos especializados na reestruturação de companhias. Esses investidores não só assumem o passivo das empresas mas também reorganizam a gestão e promovem o refinanciamento das dívidas. Nos 12 meses encerrados em fevereiro, o número de pedidos de recuperação judicial de empresas no país chegou a 595, um aumento de 29% em relação ao período anterior.
O negócio tem chamado a atenção tanto de gestoras brasileiras - como a Corporate Consulting, Arion Capital, Orey Financial e DX3 Investimentos - quanto de estrangeiras, como o The Global Emerging Markets Group. Depois de dar consultoria a companhias com problemas durante anos, a Corporate Consulting, por exemplo, acaba de levantar um fundo de R$ 20 milhões para comprar participações em companhias endividadas. (Págs. 1 e C1)
Grandes companhias deixam a bolsa
O mercado acionário está prestes a encolher quase R$ 30 bilhões em capitalização. As aberturas de capital estão paradas há oito meses, enquanto o movimento oposto, de fechamento, é crescente. Com a oferta pelas ações da Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI), lançada no fim da semana passada, já são cinco baixas na bolsa desde novembro. Três abriram o capital durante a retomada do mercado, iniciada em 2004.
Além da CCDI, a UOL deixou o pregão no fim de 2011 e o banco Itaú está perto de retirar a Redecard. A próxima empresa a sair será a Confab, cujo leilão deve ocorrer em 23 de abril. As demais ainda estão em fase de aprovação pela Comissão de Valores Mobiliários. "Se o mercado não atende mais como fonte de financiamento, a empresa pode avaliar essa possibilidade [de sair]", diz Cristiana Pereira, superintendente de relações com empresas da BM&FBovespa.
(Págs. 1 e B2)
Foto legenda: Com pressa
Coordenador-executivo da Rio+20, o francês Brice Lalonde se diz impaciente com o processo lento das negociações. "O problema é que muita gente pensa, mas pouca gente age". (Págs. 1 e A16)
Felicidade é uma questão de Justiça
Há dez anos, o Supremo Tribunal Federal (STF) usou um fundamento inusitado para determinar ao Estado que voltasse a pagar um adicional a um fiscal aposentado da Receita: o direito à busca da felicidade. Desde então, o termo "felicidade", que não está em nenhum artigo da Constituição, vem sendo mencionado por ministros de tribunais para embasar decisões. A felicidade já foi citada em pelo menos sete casos no STF e outros quatro no Supremo Tribunal da Justiça (STJ).
"Subjacentemente em tudo o que analiso, verifico a busca da felicidade", diz Carlos Ayres Britto, próximo presidente do STF e relator de processos em que a ideia foi invocada - como os que discutiram a possibilidade de pesquisas com células-tronco e a união estável entre homossexuais. Leia, também, artigo de André Lara Resende sobre evidências de que a má distribuição de renda afeta a sensação de bem-estar. (Págs. 1 e Eu & Fim de Semana)
Frete estimula maior uso da cabotagem
Empresas de bens de consumo de massa como eletroeletrônicos, alimentos e bebidas, higiene e transporte estão ampliando o uso da cabotagem, a navegação na costa brasileira, em substituição aos caminhões para fazer a distribuição de produtos a diferentes regiões do país. Entre essas companhias estão LG, Unilever e Caloi.
Custo do frete em média 25% mais baixo que o rodoviário, a integridade da carga e a redução das emissões de gás carbônico estão entre as vantagens do sistema. Mas os caminhões continuam a ser mais rápidos e flexíveis na coleta das cargas do que os navios. A LG passou a usar mais a cabotagem por considerar o modal mais competitivo, em termos de preços, explica Emanuela Almeida, gerente de logística da companhia. Mas o maior entrave a sua utilização ainda são os problemas de infraestrutura nos portos do país.
(Págs. 1 e B1)
Governo prepara cobrança de ‘IPTU marinho’ (Págs. 1 e A5)
Retração na China e Europa reduz expectativa global (Págs. 1 e A13)
Laboratório japonês Takeda avalia produção de genéricos no Brasil, diz Morich (Págs. 1 e B11)
UPPs incrementam negócios
Pesquisa encomendada pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio mostra aumento das vendas do comércio no entorno das comunidades que receberam Unidades da Policia Pacificadora (UPPs). (Págs. 1 e A2)
Nova política de comércio exterior
Estudo elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento sugere a criação de um Conselho Nacional de Comércio Exterior que concentraria os poderes hoje dispersos por diversos órgãos ligados à atividade. (Págs. 1 e A4)
Latam de olho no A380
A Latam, fusão entre a chilena LAN e a TAM, demonstrou interesse em comprar o maior avião de passageiros do mundo, o A380, da europeia Airbus. Emirates e Lufthansa também já manifestaram intenção de empregar a aeronave no país. (Págs. 1 e B11)
Aviação busca combustível verde
Embraer, Boeing e Airbus firmaram acordo para desenvolver, em parceria, um novo biocombustível para utilização em aviões. O produto, derivado da cana, deve ser testado nos próximos meses em uma aeronave da Azul. (Págs. 1 e B11)
Avanço da irrigação
Apesar do crescimento de 47% desde 2000, a agricultura irrigada no país soma apenas 4,5 milhões de hectares, equivalentes a 8,3% da área total ocupada por lavouras. A expectativa dos fabricantes de equipamentos é que as vendas cresçam quase 18% neste ano e alcancem R$ 1 bilhão. (Págs. 1 e B14)
Melhora o perfil da dívida
Dívida pública federal registrou, em fevereiro, a menor participação de papéis atrelados à Selic e a maior parcela de títulos atrelados à inflação e prefixados desde 1997. O prazo médio de vencimento atingiu o período mais longo dos últimos anos: 3,83 anos. (Págs. 1 e C3)
Isenção para margem na BM&F
Ministério da Fazenda estuda conceder isenção do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) de 6% sobre os depósitos de margem de garantia nas operações com commodities na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). (Págs. 1 e C3)
Ideias
Brahma Chellaney
Brics continuam sendo um conceito em busca de uma identidade comum e de uma cooperação institucionalizada. (Págs. 1 e A15)
Ideias
Jorge Arbache
Para que os indicadores sociais avancem de forma consistente, será preciso, primordialmente, um crescimento sustentado. (Págs. 1 e Al5)
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Estado de Minas
Manchete: Copa à mineira
Assembleia retoma projeto que libera cerveja nos estádios e produtores querem incluir a cachaça nos jogos do Mundial
Com a perspectiva de que os estados sedes decidam sobre a liberação ou não de bebida, proposta que ficou anos em discussão e nunca chegou a plenário por falta de entendimento dos deputados deve finalmente ser votada pela Comissão de Constituição e Justiça. O projeto de lei permite a venda e o consumo de cerveja somente durante o primeiro tempo e o intervalo. A regra valeria num raio de 500 metros do Mineirão. Aproveitando a deixa, sindicato das indústrias de bebidas quer estender a liberação à cachaça, que é tombada como patrimônio cultural e imaterial de Minas. Sem entrar na polêmica da venda em estádios, o secretário de Estado de Agricultura, Elmiro Nascimento, confirmou que o governo pretende divulgar a cachaça e também o café e o queijo mineiro durante a Copa. (Págs. 1 e 3)
Casados: Oficializado em Minas o 1º casamento civil entre homens
A união entre o desempregado Rodrigo Diniz Rebonato, de 18 anos, e o bordador Wanderson Carlos de Moura, de 34, ocorreu no Cartório de Registro Civil de Manhuaçu, na Zona da Mata, autorizada pelo juiz da comarca Walteir José da Silva. Com a Certidão de Casamento, eles garantiram a adoção do sobrenome do parceiro e direitos como herança e pensão. (Págs. 1, 41 e 42)
Trote: UFMG investiga castigo com conotação sexual
Dois rapazes com roupa de policial teriam obrigado calouras amarradas numa árvore a pôr na boca cabo de vassoura com preservativo. (Págs. 1 e 43)
Ameaça: Dupla presa planejava atacar universitários
Operação da PF prendeu responsáveis por site de apologia a crimes raciais que tinham plano de invadir câmpus da Universidade de Brasília e agredir estudantes. (Págs. 1 e 12)
População: Aumento da classe C muda o mercado
Segmento ganhou mais de 40 milhões de brasileiros entre 2005 e 2011, chegando a 103 milhões, ou 54% do total. Setores como o da alimentação fora de casa investem pesado nesses novos consumidores. (Págs. 1 e 16)
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Jornal do Commercio
Manchete: Radar móvel multa os infratores do trânsito
Equipamento já entrou em operação e vai circular 24 horas por dia nos principais corredores viários do Recife. Objetivo é fechar o cerco a quem acelera demais, para reduzir número de acidentes. (Págs. 1 e Cidades 1)
Dilma promete estímulo à indústria
Presidente se reuniu com 28 grandes empresários e assegurou que defenderá o setor produtivo nacional. (Págs. 1 e Economia 1 e 2)
Educação do Recife recebe R$ 44 milhões
PCR anunciou investimento para reformar 64 escolas e construir três novas. (Págs. 1 e Cidades 2)
Articuladores tentam acordo no Congresso
Parlamentares pedem gesto de Dilma no sentido de negociar, mas ela não admite recuo. (Págs. 1 e 8)
Atirador morre, mas pesadelo da França continua
Fim da linha para acusado de terror deixou sem resposta dúvida sobre cúmplices. (Págs. 1 e 12)
Dois presos por crimes na web em Curitiba
Site pregava contra mulheres, negros, homossexuais, nordestinos e judeus. (Págs. 1 e 9)
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Zero Hora
Manchete: Alta do petróleo já eleva preços e deve chegar à gasolina
Com a pressão nas cotações internacionais, derivados como combustível de aviação ficaram mais caros. Expectativa é de que reajuste chegue às bombas até junho. (Págs. 1 e 22)
Homofobia: Tema para ser debatido na escola
Hostilidade a adolescente de Santo Ângelo reabre discussão. (Págs. 1 e 34)
Queda de braço: Retaliação da base paralisa o Planalto
Ao combater vícios de décadas, Dilma se indispôs com aliados. (Págs. 1, 4 e 5)
Aumento do magistério: O paradoxo de um deputado petista
Ele votou com o governo, mas sua banca de advogados atende professores em busca do piso na Justiça. (Págs. 1 e 8)
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Brasil Econômico
Manchete: “Vamos defender o mercado interno sem protecionismo”, afirma Dilma
A presidente aproveitou a reunião com os 27 empresários mais poderosos do país para mandar um recado: o Brasil quer as mesmas regras comerciais para todos. O encontro para tratar de investimentos aconteceu num clima construtivo. (Págs. 1 e 18)
Polishop acelera abertura de lojas para diversificar
Depois do sucesso com vendas por telefone, internet e TV, João Appolinário, presidente da empresa, anuncia investimentos de R$ 55 milhões para inaugurar 24 lojas. (Págs. 1 e 23)
Juros,o dilema que o país tem que resolver
Na primeira etapa da série Debates BRASIL ECONÔMICO, economistas concluem que, sem a queda acentuada da Selic, a economia não terá crescimento sustentável. (Págs. 1 e 4)
Empresas pedem IPI zero para construção
Fabricantes de materiais, como Gerdau, Votorantim e Alcoa, vão à Fazenda pedir a extensão da desoneração fiscal para todos os produtos do setor. (Págs. 1 e 19)
Brasil cobra na OMC solução para o câmbio
Na reunião sobre o tema, o país dirá que a questão não pode mais ser ignorada. (Págs. 1 e 8)
Invepar dá seu primeiro passo rumo ao exterior
Empresa compra gestora de rodovias no Peru, que pertencia à OAS. (Págs. 1 e 20)
Desemprego cai e renda aumenta em fevereiro
Foi a taxa mais baixa para o mês desde 2002. A renda média real subiu 1,2%. (Págs. 1 e 11)
Agora, chique é comprar casa na Europa, não em Miami
Real forte e crise nos países europeus levam brasileiros a investir em imóveis no Velho Continente. É o momento para aproveitar pechinchas em Portugal e na Espanha. (Págs. 1 e 34)
terça-feira, 20 de março de 2012
O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta TERÇA-FEIRA, 20-03-2012 (Sinopse Radiobras)
O Globo
Manchete: Nas nossas costas - Vazamento foi causado por erro da Chevron, conclui PF
Pressão excessiva na perfuração pode ter provocado o primeiro acidente
Documentos da Polícia Federal e do Ministério Público Federal mostram que a Chevron fez uma pressão excessiva ao perfurar o solo marinho no Campo do Frade, o que teria causado o vazamento de 2.400 barris de óleo em novembro de 2011. Na semana passada, a companhia americana anunciou que houve novo acidente, que pode estar diretamente relacionado ao primeiro. Foi com base nestas conclusões da PF e dos procuradores que a Justiça determinou, na última sexta-feira, que 17 funcionários da Chevron e da Transocean, contratada para perfurar o poço, estão impedidos de deixar o país. Eles já foram notificados a entregar seus passaportes. "Eles injetaram uma pressão absurda em cima de um reservatório que não aguentava. Este poço não podia e não devia ter sido perfurado por causa das condições ali presentes, mas ao que tudo indica a ganância fez com que se pusesse em prática o risco proibido", disse Fábio Scliar, delegado da PF responsável pelo caso. Se quiser deixar o país, a Chevron terá que desembolsar até US$ 2,5 bi para selar o poço no Frade. (Págs. 1, 17 e 18)
Ataques racistas põem França em alerta máximo
Assassinatos em escola judaica e de militares de origem muçulmana chocam o país
Pela primeira vez desde 2001, a França elevou um alerta antiterrorismo ao nível máximo, categoria escarlate. Foi na região de Toulouse, após o assassinato de três crianças e um professor numa escola judaica da cidade. Ataques semelhantes, feitos com a mesma arma, mataram recentemente três militares de origem muçulmana e caribenha. Em campanha, já marcada pelo discurso anti-imigração, o presidente Sarkozy defendeu a liberdade religiosa e disse que a barbárie não pode vencer. (Págs. 1 e 23)
Estudante brasileiro é morto por policiais na Austrália (Págs. 1 e 9)
Propina: governos cancelam contratos
A União e os governos estadual e municipal do Rio cancelaram contratos com quatro empresas citadas em reportagem do "Fantástico" oferecendo propina para ganhar licitações na área de saúde. A PF e o Ministério Público Federal estão investigando o caso. Políticos já se articulam no Congresso e no Senado para instalação de CPI mista. (Págs. 1 e 15)
Demora para julgar mensalão
Com 38 réus e 50 mil páginas, é improvável que o Supremo julgue até maio o maior escândalo do governo Lula, como esperava o relator, ministro Joaquim Barbosa. A lentidão beneficiará acusados com pretensões eleitorais. (Págs. 1 e 3)
Itália prende 16 juízes ligados à máfia Camorra
Dezesseis juízes de Nápoles, que tratavam de assuntos tributários, foram presos por vínculos com a Camorra numa operação que confiscou € 1 bilhão em bens. Ao todo, 60 pessoas foram presas, envolvidas com lavagem de dinheiro. (Págs. 1 e 24)
Remédios aumentam até 5,85%
A partir do dia 31, medicamentos com preços controlados subirão até 5,85%. Remédios com pouca concorrência de genéricos contra câncer e Aids, ficarão 0,25% mais baratos. (Págs. 1 e 20)
Ciência
Os Estados Unidos aprovaram pela primeira vez teste de uma droga criada no Brasil. Ela combate o câncer. (Págs. 1 e 26)
Descaso nas margens do Rio
Fonte de água para 8,5 milhões de pessoas no Estado do Rio, o Paraíba do Sul recebe novos despejos ilegais de esgoto. (Págs. 1 e Planeta Terra)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Corregedoria vai investigar todos os juízes do TJ-SP
Novas suspeitas levam conselho de Justiça a estender apuração sobre rendimentos aos 354 desembargadores
A corregedoria do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) investigará os rendimentos de todos os 354 desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo, informa Flávio Ferreira. O órgão tinha como alvo 70 magistrados, mas surgiram novos indícios de ilegalidade.
A inspeção feita em dezembro focou juízes que receberam pagamentos adiantados, ligados a pendências trabalhistas. Agora, também entram na apuração casos de licença-prêmio, verbas corrigidas irregularmente e pagamentos feitos sem emissão de contra-cheque. (Págs. 1 e Poder A4)
Atirador mata quatro em escola judaica na França
Um homem numa moto abriu fogo na entrada de uma escola judaica em Toulouse, no sul da França, e matou quatro pessoas. O atirador conseguiu fugir.
Os mortos são um rabino, professor da escola, seus dois filhos e outra aluna. (Págs. 1 e Mundo A10)
Brasileiro é morto por policiais na Austrália
O estudante brasileiro Roberto Laudísio, 21, que estava na Austrália para estudar inglês, foi morto pela polícia de Sydney; na madrugada de domingo, após ser atingido por vários disparos de pistola Taser, que emite choques de 50 mil volts.
A polícia disse que ele roubara biscoitos em uma loja. Uma testemunha relatou que, mesmo caído, Laudísio foi atingido três vezes. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Há mais de um ano, camisinha feminina não é distribuída no SUS (Págs. 1 e Cotidiano C8)
Fifa contraria Brasil e mantém Valcke na Copa-14
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, que veio ao Brasil selar as pazes com o governo, disse que o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, continua responsável pela Copa-14. O país pedira sua saída após ele dizer que o Brasil precisava de um "chute no traseiro" para acelerar as obras. (Págs. 1 e Esporte D3)
Editorial
Leia "Código ameaçador", sobre legislação ambiental; e "Transparência no BC", acerca de mudança nas manifestações da autoridade monetária. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: MP diz que petroleira sabia do risco de vazamento
Para procurador, Chevron usou deliberadamente uma pressão além da suportada em campo no Rio
O governo avalia a possibilidade de declarar moratória da exploração de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos. A produção está interrompida a pedido da americana Chevron desde sexta-feira - há risco de um novo grande vazamento, como ocorreu em novembro passado. O procurador da República Eduardo Santos afirmou que pode pedir a prisão preventiva de executivos da Chevron. Segundo ele, a empresa e suspeita de ter "botado uma pressão maior que a suportada e ter cavado além do que foi autorizado", de forma “premeditada". Como resultado, diz o procurador, abriu-se uma “cratera", e o vazamento "não tem mais como ser controlado". O delegado da Polícia Federal Fábio Scliar, responsável pelo inquérito sobre o caso, diz que uma área de 7 km² está em risco, e "a indústria não está preparada para responder". Executivos da Chevron já estão proibidos de deixar o País. A empresa diz que vai "respeitar a lei brasileira" e que a situação ambiental está sob controle. (Págs. 1 e Vida A14)
Juízes são acusados de liderar corrupção no TJ do Tocantins
Investigação no Tribunal de Justiça do Tocantins mostra um amplo esquema de corrupção de seria liderado por 4 de seus 12 desembargadores, informam Felipe Recondo e Ricardo Brito. Entre as irregularidades havia venda de sentenças, liberação de precatórios e confisco de parte dos salários de assessores para financiamento de viagens. (Págs. 1 e Nacional A4)
Ataque a escola judaica mata 4
A ação de um terrorista de extrema direita ou a de um radical islâmico são as principais hipóteses levantadas pela polícia da França para o assassinato de três crianças, de 3, 6 e 8 anos, e um professor, ontem, em uma escola judaica de Toulouse. Um homem desceu de um scooter, atirou em estudantes e pais e fugiu sem ser identificado. Ao que tudo indica, o crime foi premeditado para ser cometido no horário de entrada da escola Ozar Hatorah, a maior da comunidade judaica de Toulouse. (Págs. 1 e Internacional A10)
Exército e rebeldes sírios combatem em Damasco (Págs. 1 e Internacional A11)
Polícia da Austrália mata turista brasileiro (Págs. 1 e Cidades C3)
Um quinto dos produtos industriais já vem de fora (Págs. 1 e Economia B1)
Dilma mobiliza governo para aprovar Lei da Copa (Págs. 1 e Esportes E1)
E. Lichtblau E.M. Landler
Irã racha grupos pró-Israel
Há fissuras não só entre falcões e pombos sobre o uso de força contra o Irã, mas entre a própria linha-dura sobre o grau de agressividade. (Págs. 1 e Visão Global, A11)
Dora Kramer
Pecado original
Louvável, e necessário, que Dilma queira mudar as regras do jogo político. Só não pode é fazer de conta que, após oito anos, as ignorava. (Págs. 1 e Nacional A6)
Notas & Informações
Continua a guerra fiscal
Alguns governadores têm conseguido o prodígio de tornar pior o sistema tributário do País. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Senado vai acabar com o 14° e o 15°? Ninguém acredita
Quase 80% dos 1.363 internautas ouvidos pelo Correio duvidam que parlamentares votem o fim do privilégio
A extinção dos salários extras vai ser posta em discussão hoje na Comissão de Assuntos Econômicos da Casa. Se for aprovada, a proposta será levada a votação em plenário, o que deve ocorrer dentro de 30 dias. O diretor da ONG Contas Abertas, Gil Castello Branco, afirma que a pressão popular será vital para que senadores ponham fim ao inaceitável privilégio. “A sociedade civil tem mais poder do que ela imagina”, diz. “A saída é essa." O projeto que extingue a histórica mordomia estava engavetado havia mais de um ano e só foi posto em pauta após o Correio denunciar que, além de recebê-la, eles não recolhiam sequer Imposto de Renda sobre o pagamento. (Págs. 1 e 2)
Remédio, tão caro, ainda subirá 5,85%
Laboratórios são autorizados a elevar preços em até 5,85%, a partir de 1º de abril. Mas essa não é a única causa da dor no bolso dos brasileiros. A cada medicamento que compra no país, o consumidor paga 33,9% de imposto, enquanto a média mundial é de 6%. (Págs. 1 e 9)
Sob pressão, UnB estuda proibir trote
Depois de novos flagrantes de recepções violentas a calouros, mostrados pelo Correio, a Reitoria vai retomar a discussão do veto a esse tipo de evento nos campus, proposta apresentada há mais de um ano. Pais e alunos pediram ao Ministério Público que investigue os casos. Ontem, a Universidade divulgou mais uma lista de aprovados no vestibular. (Págs 1, 21, 22 e Visão do Correio, 14)
Fotolegenda: Patrimônio
Operários retiram um puxadinho no 309 Norte, obra paralisada pelos fiscais: o GDF quer a volta da Unesco em 2014 para mostrar os avanços na preservação de Brasília. (Págs. 1 e 23)
Buriti em dia de Esplanada
Autoridades do primeiro escalão do governo e da Justiça estiveram na posse de Swedenberger Barbosa como chefe da Casa Civil do governador Agnelo. (Págs. 1 e 24)
O pesadelo que volta a assombrar a Europa
Assustado com a violência, um menino é amparado pelo pai numa escola judaica, em Toulouse: a suspeita é que um neonazista seja a autor do atentado que matou um professor, seus dois filhos e um estudante. É o pior ataque contra os judeus na França desde 1982. (Págs. 1 e 16)
Brasileiro morto na Austrália
Num caso parecida com a de Jean Charles, em Londres, Roberto Laudisio foi perseguido pela polícia de Sydney e atingido por disparos de arma de choque. (Págs. 1 e 17)
Alerta: Itamaraty recomenda a turistas brasileiros que evitem viagens ao Egito (Págs. 1 e 17)
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Valor Econômico
Manchete: Mínimo puxa aumento real de 3,65% dos salários
O aumento real de 7,5% do salário mínimo em janeiro indexou informalmente o reajuste negociado nas convenções coletivas de trabalho de categorias com data-base no início do ano. O aumento médio real negociado em janeiro foi de 3,65% - o dobro do registrado em dezembro, de 1,82%, segundo levantamento realizado pelo Valor em cem acordos registrados no Ministério do Trabalho.
O aumento real foi puxado pela negociação de categorias menos qualificadas e cujos pisos salariais estão muito próximos do salário mínimo e, por isso, precisam ser reajustados por taxas semelhantes. Além disso, predominaram, entres os reajustes mais expressivos, aqueles concedidos nas regiões Nordeste e Norte do país. (Págs. 1 e A4)
Vale recorre a Geisel para se defender
A Vale aposta em dois decretos do presidente Ernesto Geisel (1974-1979) para tentar escapar de cobrança de R$ 30,5 bilhões da Receita Federal. A discussão, que envolve inúmeras empresas, é sobre a tributação do lucro de coligadas e controladas no exterior. A esperança da mineradora está em dois acordos internacionais assinados para evitar dupla tributação. Um é de 1974, firmado com a Dinamarca. O outro, de 1976, fechado com a Áustria. Como a Adin, em tramitação no Supremo Tribunal Federal, está praticamente ganha pelo Fisco, as empresas têm buscado argumentos alternativos. Além dos tratados, há a expectativa de que o Supremo deixe de lado a Adin e comece a julgar do zero recurso sobre o tema, que poderá ter repercussão geral. (Págs. 1 e E1)
Disputa sobre Viracopos pode se arrastar
Um mês e meio após a privatização de três grandes aeroportos, a maior preocupação das autoridades é com a hipótese de uma prolongada batalha judicial em torno do resultado do aeroporto de Viracopos. Em Brasília, a avaliação é de que o peso dos escritórios de advocacia contratados pelos dois grupos envolvidos na disputa demonstra que a briga poderá não se encerrar no julgamento de recurso administrativo pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Há o temor de que uma arrastada briga nos tribunais provoque atrasos não só na assinatura do contrato de concessão - já remarcada do dia 4 para 21 de maio -, como na execução das obras de ampliação de Viracopos. Até 2014, o aeroporto deverá contar com um novo terminal para 5 milhões de passageiros por ano. (Págs. 1 e B6)
Fundos frustram minoritários
A tentativa inédita de acionistas minoritários da Petrobras de indicar dois representantes para o conselho de administração da estatal foi frustrada ontem pelos fundos de pensão Petros, dos funcionários da própria empresa, Previ, dos empregados do Banco do Brasil, e Funcef, dos servidores da Caixa Econômica Federal. Na assembleia geral de acionistas, os fundos se recusaram a se unir aos outros minoritários, abrindo caminho para a reeleição dos empresários Jorge Gerdau Johannpeter, dono do grupo siderúrgico Gerdau, e Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente José Alencar e proprietário da indústria têxtil Coteminas.
O grupo de investidores que tentava indicar dois conselheiros era liderado pela gestora de recursos BlackRock - maior investidora privada da Petrobras, com 5% das ações preferenciais, equivalentes a R$ 6,8 bilhões - e a Polo Capital. Ao final do encontro, esse grupo registrou dois protestos na ata da assembleia: o primeiro, pelo fato de os dois empresários terem sido reconduzidos sem que seus nomes tivessem sido formalmente apresentados; o segundo, por fundações de companhias públicas - controladas pela União, assim como a Petrobras - serem consideradas acionistas minoritárias. (Págs. 1 e B1)
Falsos turistas roubam arte sacra em MG
Falta de segurança, uma ampla rede de colecionadores e penas brandas fazem de igrejas e capelas do interior de Minas Gerais alvos de quadrilhas especializadas no furto de imagens sacras. São ao todo 697 desaparecidas oficialmente - o número real pode ser dez vezes maior. É o Estado recordista em casos no país. Tudo que tenha valor histórico e agrade a colecionadores entra na mira dos ladrões: imagens, documentos esquecidos do Vaticano, missais e objetos antigos de celebração - o preço das peças no mercado negro pode variar entre R$ 100 mil e R$ 200 mil.
"Eles [os ladrões] estão vindo para Minas, fingem-se de turistas, fotografam as peças para depois fazer um 'book' que vão levar para os antiquários", diz o promotor público Marcos Paulo de Souza Miranda. Segundo ele, os furtos são seletivos e encomendados por especialistas que conhecem o valor das peças. (Págs. 1, D1 e D4)
Investimentos de US$ 11 bilhões parados no Peru
Seis grandes projetos de mineração, com investimentos totais de US$ 11 bilhões, estão paralisados no Peru por causa de conflitos sociais. O país é o segundo maior produtor de prata e cobre do mundo. Os problemas incluem preocupações ambientais, a radicalização do discurso de governadores de oposição e a incapacidade do governo de Ollanta Humala em dialogar com as comunidades. Esses investimentos fazem parte de uma carteira de 46 projetos planejados pelo governo, com valor estimado em US$ 53,7 bilhões. (Págs. 1 e A13)
Montadoras apostam em carros com conectividade
A cada dia surgem mais novidades para conectar ao mundo exterior quem passa horas dentro de um carro. Faz tempo, também, que o celular deixou de servir apenas para conversas telefônicas. No Brasil, no entanto, essa evolução tecnológica esbarra nos maus hábitos de motoristas e na falta de atualização de uma legislação que se baseia nos costumes de 1998, quando o país ainda não conhecia o uso do "bluetooth" em veículos.
Entre tudo o que motoristas fazem de arriscado ao volante - desde vasculhar um saco de salgadinhos até passar rímel nos cílios -, não há nada mais perigoso, segundo especialistas, do que digitar torpedos ou e-mails no smartphone, um vício cada vez mais comum. (Págs. 1 e D8)
Receita deve liberar recursos do Reintegra até o fim do mês (Págs. 1 e A3)
UPS anuncia acordo para compra da TNT por € 5,1 bi, diz Scott Davis (Págs. 1 e B5)
ITA terá centro de inovação
O BNDES vai financiar a construção de um centro de inovação no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), com atuação não só nas áreas aeroespacial e de defesa, mas também petróleo e gás, energias renováveis e tecnologia da informação. (Págs. 1 e B3)
Plano da Gol tem adesão parcial
O programa de licença não remunerada para pilotos e comissários da Gol deverá ser prorrogado para até o fim do mês, já que a companhia não conseguiu alcançar o nível de adesão desejado. (Págs. 1 e B4)
Axxon prepara saída da Guerra
Quase quatro anos após assumir a Guerra, uma das três maiores fabricantes de implementos rodoviários do país, o fundo de "private equity" Axxon finaliza reestrututação da empresa e prepara sua venda. (Págs. 1 e B6)
Impasse no acordo do algodão
Acordo do algodão entre Brasil e Estados Unidos ameaça chegar a um impasse semanas antes da visita da presidente Dilma Rousseff ao país, no mês que vem, e o governo brasileiro poderá reabrir o processo de retaliação contra os EUA na OMC, diz o embaixador Roberto Azevedo. (Págs. 1 e B16)
Crédito doméstico mais atrativo
Bancos nacionais se preparam para atender ao esperado aumento da demanda por capital de giro, depois que o aumento do IOF para empréstimos externos de até cinco anos aproximou o custo da captação externa, em dólar, das taxas locais. (Págs. 1 e C1)
Allianz prepara ressegurado
A divisão de riscos especiais do grupo Allianz, a AGCS (Allianz Global Corporate & Specialty), vai trazer US$ 100 milhões de capital para abrir uma resseguradora no Brasil. (Págs. 1 e C16)
Pessoa física ainda foge da bolsa
A recuperação de quase 20% do Índice Bovespa neste ano não foi suficiente para animar os investidores pessoa física, que até o dia 15 retiraram R$ 3,7 bilhões da bolsa, quase metade do total sacado no ano passado. (Págs. 1 e D3)
Nova fase para o mercado fonográfico
A boa performance dos lançamentos de artistas nacionais puxou as vendas do mercado fonográfico brasileiro em 2011. O crescimento foi de 8,4% em valores, com faturamento total de R$ 373,2 milhões, somados os segmentos físico e digital. (Págs. 1 e D5)
Ideias
Delfim Netto
É hora de cuidar do câmbio e de proporcionar condições econômicas para nossa indústria de transformação. (Págs. 1 e A2)
Ideias
José Eli da Veiga
Saída para o Código Florestal é atender o clamor da agricultura por segurança jurídica e tratar a pão e água o especulador. (Págs. 1 e A15)
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Estado de Minas
Manchete: Planos de saúde viram novo SUS
Pela primeira vez, mais da metade da população de BH dispõe de convênio privado. Mas atendimento não acompanha a demanda
Desemprego baixo e melhoria de renda fizeram crescer o número de usuários dos planos na capital, que hoje são 54% dos 2,4 milhões de habitantes. A rede conveniada, porém, não consegue atender a demanda, levando a repetirem-se nos hospitais particulares as cenas de superlotação e filas do próprio SUS. O déficit de leitos nos prestadores de serviço é de 1,5 mil na região metropolitana. Para fazer frente ao gargalo, o setor privado tem planos de expansão de 2 mil leitos nos próximos três anos, ao custo de R$ 1 bilhão. O governo autorizou reajuste de até 5,85% para 13,7 mil remédios de preço controlado. (Págs. 1 e 11)
Distância mínima risco máximo
Pistas estreitas são ameaça constante a veículos de grande porte nos 34,66 mil quilômetros de vias não duplicadas em Minas–mais de 96% do total. No acidente de sábado, em que um ônibus acertou a lateral de uma carreta, na BR-040, em Curvelo, matando 15 passageiros, o transporte de carga tinha 4,5m de largura e invadia em 1m a pista contrária. Além da dor da tragédia, parentes das vítimas passaram ontem pelo constrangimento da suspeita de troca de cadáveres durante enterro em Ipatinga. Agora, eles querem exames de DNA. (Págs. 1, 19 e 20)
PMDB abalado: Discurso de união em plena crise
Em conflito com o governo federal, líderes nacionais do partido aproveitam cerimônia em BH para demonstrar força da legenda no país. (Págs. 1 e 3)
Austrália: Brasileiro assassinado por policiais
Estudante de 21 anos teria morrido por disparos de armas de choque elétrico ao ser confundido com um assaltante no Centro de Sydney. (Págs. 1 e 16)
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Jornal do Commercio
Manchete: Reajuste no preço dos medicamentos
O governo autorizou variação de até 5,85%, a partir do dia 1º abril. Para definir se o produto ter aumento ou queda do preço, remédios foram divididos em três níveis. Veja alguns exemplos. (Págs. 1 e Economia 1)
Vazamento de petróleo está fora de controle
Polícia Federal confirma que área de sete quilômetros quadrados do Campo do Frade está sob ameaça. (Págs. 1 e Capa Dois)
PF investiga fraudes em licitações no Rio
O Fantástico mostrou propina em contratação de empresas para prestação de serviços em hospital. (Págs. 1 e Economia 6)
Estaleiro de Suape
Sócios negociavam com a Samsung US$ 400 milhões para os coreanos ficarem com 30% do negócio. (Págs. 1 e Economia 4)
Ataque em escola judaica de Toulouse
Três crianças e um professor morreram. Na França e fora de lá, indignação e manifestações de solidariedade. (Págs. 1 e 10)
Suspeita de vaca louca no Tricentenário
Ministério Público ordenou exames na paciente, de 54 anos, porque a família queria levá-la para casa. (Págs. 1 e Cidades 2)
Lula em Toquinho
Ex-presidente vai descansar do tratamento contra o câncer na praia pernambucana. (Págs. 1 e Cláudio Humberto, 4)
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Zero Hora
Manchete: Operação maré vermelha - Receita aperta cerco na ponta do consumo
Novo foco na fiscalização fará com que calçados, roupas e brinquedos comprados por empresas no Exterior tenham inspeção mais rigorosa ao entrar no país. (Págs. 1 e 20)
Foto legenda: Pelos próximos 20 anos
Giovanni Luigi, pelo Inter, e Otávio Azevedo, pela AG, selaram contrato de reforma no Beira-Rio, que começa amanhã. (Págs. 1 e 4 a 6)
Polo gaúcho: R$ 4 bi para a indústria naval (Págs. 1, Maria Isabel Hammes, 22 e Caderno encartado nesta edição)
Não letal? Polícia australiana mata brasileiro
Perseguido com arma de choque, turista de 21 anos era suspeito de roubar pacote de biscoitos. (Págs. 1 e 26)
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Brasil Econômico
Manchete: Só três países em crise pagam mais do que o Brasil para rolar dívida
Ao tentar conter a entrada de dólares no país, o governo tem uma missão quase impossível, já que os rendimentos oferecidos por títulos da dívida pública são muito atraentes: 12,55% ao ano, só inferiores aos de Grécia, Portugal e Paquistão. (Págs. 1 e 38)
"O mercado não aceita mais aumento de preços", diz Furlan
O ex-ministro Luiz Furlan, do conselho de administração da Brasil Foods, diz,em entrevista ao BRASIL ECONÔMICO, que o principal foco será a revisão dos custos de produção,e não o repasse ao consumidor. (Págs. 1 e 24)
Rio+20 começa a definir "o futuro que queremos"
O BRASIL ECONÔMICO inicia hoje uma série de reportagens semanais sobre a reunião que vai reunir chefes de Estado para discutir desenvolvimento sustentável, em junho, no Rio. (Págs. 1 e 4)
Por que, afinal, o Estaleiro Atlântico Sul não deslancha
Brigas entre sócios e erros de gestão nos projetos ameaçam a sobrevivência da empresa. (Págs. 1 e 26)
Procura-se um novo presidente para a filial do HSBC
Sem maiores explicações, Conrado Engel deixa o comando do banco, num momento de indefinição sobre os rumos da instituição no mundo. (Págs. 1 e 39)
“Descabida e antidemocrática”
Foi assim que o ex-ministro Roberto Rodrigues classificou a ameaça do Planalto de vetar o Código Florestal. (Págs. 1 e 8)
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O Globo
Manchete: Nas nossas costas - Vazamento foi causado por erro da Chevron, conclui PF
Pressão excessiva na perfuração pode ter provocado o primeiro acidente
Documentos da Polícia Federal e do Ministério Público Federal mostram que a Chevron fez uma pressão excessiva ao perfurar o solo marinho no Campo do Frade, o que teria causado o vazamento de 2.400 barris de óleo em novembro de 2011. Na semana passada, a companhia americana anunciou que houve novo acidente, que pode estar diretamente relacionado ao primeiro. Foi com base nestas conclusões da PF e dos procuradores que a Justiça determinou, na última sexta-feira, que 17 funcionários da Chevron e da Transocean, contratada para perfurar o poço, estão impedidos de deixar o país. Eles já foram notificados a entregar seus passaportes. "Eles injetaram uma pressão absurda em cima de um reservatório que não aguentava. Este poço não podia e não devia ter sido perfurado por causa das condições ali presentes, mas ao que tudo indica a ganância fez com que se pusesse em prática o risco proibido", disse Fábio Scliar, delegado da PF responsável pelo caso. Se quiser deixar o país, a Chevron terá que desembolsar até US$ 2,5 bi para selar o poço no Frade. (Págs. 1, 17 e 18)
Ataques racistas põem França em alerta máximo
Assassinatos em escola judaica e de militares de origem muçulmana chocam o país
Pela primeira vez desde 2001, a França elevou um alerta antiterrorismo ao nível máximo, categoria escarlate. Foi na região de Toulouse, após o assassinato de três crianças e um professor numa escola judaica da cidade. Ataques semelhantes, feitos com a mesma arma, mataram recentemente três militares de origem muçulmana e caribenha. Em campanha, já marcada pelo discurso anti-imigração, o presidente Sarkozy defendeu a liberdade religiosa e disse que a barbárie não pode vencer. (Págs. 1 e 23)
Estudante brasileiro é morto por policiais na Austrália (Págs. 1 e 9)
Propina: governos cancelam contratos
A União e os governos estadual e municipal do Rio cancelaram contratos com quatro empresas citadas em reportagem do "Fantástico" oferecendo propina para ganhar licitações na área de saúde. A PF e o Ministério Público Federal estão investigando o caso. Políticos já se articulam no Congresso e no Senado para instalação de CPI mista. (Págs. 1 e 15)
Demora para julgar mensalão
Com 38 réus e 50 mil páginas, é improvável que o Supremo julgue até maio o maior escândalo do governo Lula, como esperava o relator, ministro Joaquim Barbosa. A lentidão beneficiará acusados com pretensões eleitorais. (Págs. 1 e 3)
Itália prende 16 juízes ligados à máfia Camorra
Dezesseis juízes de Nápoles, que tratavam de assuntos tributários, foram presos por vínculos com a Camorra numa operação que confiscou € 1 bilhão em bens. Ao todo, 60 pessoas foram presas, envolvidas com lavagem de dinheiro. (Págs. 1 e 24)
Remédios aumentam até 5,85%
A partir do dia 31, medicamentos com preços controlados subirão até 5,85%. Remédios com pouca concorrência de genéricos contra câncer e Aids, ficarão 0,25% mais baratos. (Págs. 1 e 20)
Ciência
Os Estados Unidos aprovaram pela primeira vez teste de uma droga criada no Brasil. Ela combate o câncer. (Págs. 1 e 26)
Descaso nas margens do Rio
Fonte de água para 8,5 milhões de pessoas no Estado do Rio, o Paraíba do Sul recebe novos despejos ilegais de esgoto. (Págs. 1 e Planeta Terra)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Corregedoria vai investigar todos os juízes do TJ-SP
Novas suspeitas levam conselho de Justiça a estender apuração sobre rendimentos aos 354 desembargadores
A corregedoria do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) investigará os rendimentos de todos os 354 desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo, informa Flávio Ferreira. O órgão tinha como alvo 70 magistrados, mas surgiram novos indícios de ilegalidade.
A inspeção feita em dezembro focou juízes que receberam pagamentos adiantados, ligados a pendências trabalhistas. Agora, também entram na apuração casos de licença-prêmio, verbas corrigidas irregularmente e pagamentos feitos sem emissão de contra-cheque. (Págs. 1 e Poder A4)
Atirador mata quatro em escola judaica na França
Um homem numa moto abriu fogo na entrada de uma escola judaica em Toulouse, no sul da França, e matou quatro pessoas. O atirador conseguiu fugir.
Os mortos são um rabino, professor da escola, seus dois filhos e outra aluna. (Págs. 1 e Mundo A10)
Brasileiro é morto por policiais na Austrália
O estudante brasileiro Roberto Laudísio, 21, que estava na Austrália para estudar inglês, foi morto pela polícia de Sydney; na madrugada de domingo, após ser atingido por vários disparos de pistola Taser, que emite choques de 50 mil volts.
A polícia disse que ele roubara biscoitos em uma loja. Uma testemunha relatou que, mesmo caído, Laudísio foi atingido três vezes. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Há mais de um ano, camisinha feminina não é distribuída no SUS (Págs. 1 e Cotidiano C8)
Fifa contraria Brasil e mantém Valcke na Copa-14
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, que veio ao Brasil selar as pazes com o governo, disse que o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, continua responsável pela Copa-14. O país pedira sua saída após ele dizer que o Brasil precisava de um "chute no traseiro" para acelerar as obras. (Págs. 1 e Esporte D3)
Editorial
Leia "Código ameaçador", sobre legislação ambiental; e "Transparência no BC", acerca de mudança nas manifestações da autoridade monetária. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: MP diz que petroleira sabia do risco de vazamento
Para procurador, Chevron usou deliberadamente uma pressão além da suportada em campo no Rio
O governo avalia a possibilidade de declarar moratória da exploração de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos. A produção está interrompida a pedido da americana Chevron desde sexta-feira - há risco de um novo grande vazamento, como ocorreu em novembro passado. O procurador da República Eduardo Santos afirmou que pode pedir a prisão preventiva de executivos da Chevron. Segundo ele, a empresa e suspeita de ter "botado uma pressão maior que a suportada e ter cavado além do que foi autorizado", de forma “premeditada". Como resultado, diz o procurador, abriu-se uma “cratera", e o vazamento "não tem mais como ser controlado". O delegado da Polícia Federal Fábio Scliar, responsável pelo inquérito sobre o caso, diz que uma área de 7 km² está em risco, e "a indústria não está preparada para responder". Executivos da Chevron já estão proibidos de deixar o País. A empresa diz que vai "respeitar a lei brasileira" e que a situação ambiental está sob controle. (Págs. 1 e Vida A14)
Juízes são acusados de liderar corrupção no TJ do Tocantins
Investigação no Tribunal de Justiça do Tocantins mostra um amplo esquema de corrupção de seria liderado por 4 de seus 12 desembargadores, informam Felipe Recondo e Ricardo Brito. Entre as irregularidades havia venda de sentenças, liberação de precatórios e confisco de parte dos salários de assessores para financiamento de viagens. (Págs. 1 e Nacional A4)
Ataque a escola judaica mata 4
A ação de um terrorista de extrema direita ou a de um radical islâmico são as principais hipóteses levantadas pela polícia da França para o assassinato de três crianças, de 3, 6 e 8 anos, e um professor, ontem, em uma escola judaica de Toulouse. Um homem desceu de um scooter, atirou em estudantes e pais e fugiu sem ser identificado. Ao que tudo indica, o crime foi premeditado para ser cometido no horário de entrada da escola Ozar Hatorah, a maior da comunidade judaica de Toulouse. (Págs. 1 e Internacional A10)
Exército e rebeldes sírios combatem em Damasco (Págs. 1 e Internacional A11)
Polícia da Austrália mata turista brasileiro (Págs. 1 e Cidades C3)
Um quinto dos produtos industriais já vem de fora (Págs. 1 e Economia B1)
Dilma mobiliza governo para aprovar Lei da Copa (Págs. 1 e Esportes E1)
E. Lichtblau E.M. Landler
Irã racha grupos pró-Israel
Há fissuras não só entre falcões e pombos sobre o uso de força contra o Irã, mas entre a própria linha-dura sobre o grau de agressividade. (Págs. 1 e Visão Global, A11)
Dora Kramer
Pecado original
Louvável, e necessário, que Dilma queira mudar as regras do jogo político. Só não pode é fazer de conta que, após oito anos, as ignorava. (Págs. 1 e Nacional A6)
Notas & Informações
Continua a guerra fiscal
Alguns governadores têm conseguido o prodígio de tornar pior o sistema tributário do País. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Senado vai acabar com o 14° e o 15°? Ninguém acredita
Quase 80% dos 1.363 internautas ouvidos pelo Correio duvidam que parlamentares votem o fim do privilégio
A extinção dos salários extras vai ser posta em discussão hoje na Comissão de Assuntos Econômicos da Casa. Se for aprovada, a proposta será levada a votação em plenário, o que deve ocorrer dentro de 30 dias. O diretor da ONG Contas Abertas, Gil Castello Branco, afirma que a pressão popular será vital para que senadores ponham fim ao inaceitável privilégio. “A sociedade civil tem mais poder do que ela imagina”, diz. “A saída é essa." O projeto que extingue a histórica mordomia estava engavetado havia mais de um ano e só foi posto em pauta após o Correio denunciar que, além de recebê-la, eles não recolhiam sequer Imposto de Renda sobre o pagamento. (Págs. 1 e 2)
Remédio, tão caro, ainda subirá 5,85%
Laboratórios são autorizados a elevar preços em até 5,85%, a partir de 1º de abril. Mas essa não é a única causa da dor no bolso dos brasileiros. A cada medicamento que compra no país, o consumidor paga 33,9% de imposto, enquanto a média mundial é de 6%. (Págs. 1 e 9)
Sob pressão, UnB estuda proibir trote
Depois de novos flagrantes de recepções violentas a calouros, mostrados pelo Correio, a Reitoria vai retomar a discussão do veto a esse tipo de evento nos campus, proposta apresentada há mais de um ano. Pais e alunos pediram ao Ministério Público que investigue os casos. Ontem, a Universidade divulgou mais uma lista de aprovados no vestibular. (Págs 1, 21, 22 e Visão do Correio, 14)
Fotolegenda: Patrimônio
Operários retiram um puxadinho no 309 Norte, obra paralisada pelos fiscais: o GDF quer a volta da Unesco em 2014 para mostrar os avanços na preservação de Brasília. (Págs. 1 e 23)
Buriti em dia de Esplanada
Autoridades do primeiro escalão do governo e da Justiça estiveram na posse de Swedenberger Barbosa como chefe da Casa Civil do governador Agnelo. (Págs. 1 e 24)
O pesadelo que volta a assombrar a Europa
Assustado com a violência, um menino é amparado pelo pai numa escola judaica, em Toulouse: a suspeita é que um neonazista seja a autor do atentado que matou um professor, seus dois filhos e um estudante. É o pior ataque contra os judeus na França desde 1982. (Págs. 1 e 16)
Brasileiro morto na Austrália
Num caso parecida com a de Jean Charles, em Londres, Roberto Laudisio foi perseguido pela polícia de Sydney e atingido por disparos de arma de choque. (Págs. 1 e 17)
Alerta: Itamaraty recomenda a turistas brasileiros que evitem viagens ao Egito (Págs. 1 e 17)
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Valor Econômico
Manchete: Mínimo puxa aumento real de 3,65% dos salários
O aumento real de 7,5% do salário mínimo em janeiro indexou informalmente o reajuste negociado nas convenções coletivas de trabalho de categorias com data-base no início do ano. O aumento médio real negociado em janeiro foi de 3,65% - o dobro do registrado em dezembro, de 1,82%, segundo levantamento realizado pelo Valor em cem acordos registrados no Ministério do Trabalho.
O aumento real foi puxado pela negociação de categorias menos qualificadas e cujos pisos salariais estão muito próximos do salário mínimo e, por isso, precisam ser reajustados por taxas semelhantes. Além disso, predominaram, entres os reajustes mais expressivos, aqueles concedidos nas regiões Nordeste e Norte do país. (Págs. 1 e A4)
Vale recorre a Geisel para se defender
A Vale aposta em dois decretos do presidente Ernesto Geisel (1974-1979) para tentar escapar de cobrança de R$ 30,5 bilhões da Receita Federal. A discussão, que envolve inúmeras empresas, é sobre a tributação do lucro de coligadas e controladas no exterior. A esperança da mineradora está em dois acordos internacionais assinados para evitar dupla tributação. Um é de 1974, firmado com a Dinamarca. O outro, de 1976, fechado com a Áustria. Como a Adin, em tramitação no Supremo Tribunal Federal, está praticamente ganha pelo Fisco, as empresas têm buscado argumentos alternativos. Além dos tratados, há a expectativa de que o Supremo deixe de lado a Adin e comece a julgar do zero recurso sobre o tema, que poderá ter repercussão geral. (Págs. 1 e E1)
Disputa sobre Viracopos pode se arrastar
Um mês e meio após a privatização de três grandes aeroportos, a maior preocupação das autoridades é com a hipótese de uma prolongada batalha judicial em torno do resultado do aeroporto de Viracopos. Em Brasília, a avaliação é de que o peso dos escritórios de advocacia contratados pelos dois grupos envolvidos na disputa demonstra que a briga poderá não se encerrar no julgamento de recurso administrativo pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Há o temor de que uma arrastada briga nos tribunais provoque atrasos não só na assinatura do contrato de concessão - já remarcada do dia 4 para 21 de maio -, como na execução das obras de ampliação de Viracopos. Até 2014, o aeroporto deverá contar com um novo terminal para 5 milhões de passageiros por ano. (Págs. 1 e B6)
Fundos frustram minoritários
A tentativa inédita de acionistas minoritários da Petrobras de indicar dois representantes para o conselho de administração da estatal foi frustrada ontem pelos fundos de pensão Petros, dos funcionários da própria empresa, Previ, dos empregados do Banco do Brasil, e Funcef, dos servidores da Caixa Econômica Federal. Na assembleia geral de acionistas, os fundos se recusaram a se unir aos outros minoritários, abrindo caminho para a reeleição dos empresários Jorge Gerdau Johannpeter, dono do grupo siderúrgico Gerdau, e Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente José Alencar e proprietário da indústria têxtil Coteminas.
O grupo de investidores que tentava indicar dois conselheiros era liderado pela gestora de recursos BlackRock - maior investidora privada da Petrobras, com 5% das ações preferenciais, equivalentes a R$ 6,8 bilhões - e a Polo Capital. Ao final do encontro, esse grupo registrou dois protestos na ata da assembleia: o primeiro, pelo fato de os dois empresários terem sido reconduzidos sem que seus nomes tivessem sido formalmente apresentados; o segundo, por fundações de companhias públicas - controladas pela União, assim como a Petrobras - serem consideradas acionistas minoritárias. (Págs. 1 e B1)
Falsos turistas roubam arte sacra em MG
Falta de segurança, uma ampla rede de colecionadores e penas brandas fazem de igrejas e capelas do interior de Minas Gerais alvos de quadrilhas especializadas no furto de imagens sacras. São ao todo 697 desaparecidas oficialmente - o número real pode ser dez vezes maior. É o Estado recordista em casos no país. Tudo que tenha valor histórico e agrade a colecionadores entra na mira dos ladrões: imagens, documentos esquecidos do Vaticano, missais e objetos antigos de celebração - o preço das peças no mercado negro pode variar entre R$ 100 mil e R$ 200 mil.
"Eles [os ladrões] estão vindo para Minas, fingem-se de turistas, fotografam as peças para depois fazer um 'book' que vão levar para os antiquários", diz o promotor público Marcos Paulo de Souza Miranda. Segundo ele, os furtos são seletivos e encomendados por especialistas que conhecem o valor das peças. (Págs. 1, D1 e D4)
Investimentos de US$ 11 bilhões parados no Peru
Seis grandes projetos de mineração, com investimentos totais de US$ 11 bilhões, estão paralisados no Peru por causa de conflitos sociais. O país é o segundo maior produtor de prata e cobre do mundo. Os problemas incluem preocupações ambientais, a radicalização do discurso de governadores de oposição e a incapacidade do governo de Ollanta Humala em dialogar com as comunidades. Esses investimentos fazem parte de uma carteira de 46 projetos planejados pelo governo, com valor estimado em US$ 53,7 bilhões. (Págs. 1 e A13)
Montadoras apostam em carros com conectividade
A cada dia surgem mais novidades para conectar ao mundo exterior quem passa horas dentro de um carro. Faz tempo, também, que o celular deixou de servir apenas para conversas telefônicas. No Brasil, no entanto, essa evolução tecnológica esbarra nos maus hábitos de motoristas e na falta de atualização de uma legislação que se baseia nos costumes de 1998, quando o país ainda não conhecia o uso do "bluetooth" em veículos.
Entre tudo o que motoristas fazem de arriscado ao volante - desde vasculhar um saco de salgadinhos até passar rímel nos cílios -, não há nada mais perigoso, segundo especialistas, do que digitar torpedos ou e-mails no smartphone, um vício cada vez mais comum. (Págs. 1 e D8)
Receita deve liberar recursos do Reintegra até o fim do mês (Págs. 1 e A3)
UPS anuncia acordo para compra da TNT por € 5,1 bi, diz Scott Davis (Págs. 1 e B5)
ITA terá centro de inovação
O BNDES vai financiar a construção de um centro de inovação no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), com atuação não só nas áreas aeroespacial e de defesa, mas também petróleo e gás, energias renováveis e tecnologia da informação. (Págs. 1 e B3)
Plano da Gol tem adesão parcial
O programa de licença não remunerada para pilotos e comissários da Gol deverá ser prorrogado para até o fim do mês, já que a companhia não conseguiu alcançar o nível de adesão desejado. (Págs. 1 e B4)
Axxon prepara saída da Guerra
Quase quatro anos após assumir a Guerra, uma das três maiores fabricantes de implementos rodoviários do país, o fundo de "private equity" Axxon finaliza reestrututação da empresa e prepara sua venda. (Págs. 1 e B6)
Impasse no acordo do algodão
Acordo do algodão entre Brasil e Estados Unidos ameaça chegar a um impasse semanas antes da visita da presidente Dilma Rousseff ao país, no mês que vem, e o governo brasileiro poderá reabrir o processo de retaliação contra os EUA na OMC, diz o embaixador Roberto Azevedo. (Págs. 1 e B16)
Crédito doméstico mais atrativo
Bancos nacionais se preparam para atender ao esperado aumento da demanda por capital de giro, depois que o aumento do IOF para empréstimos externos de até cinco anos aproximou o custo da captação externa, em dólar, das taxas locais. (Págs. 1 e C1)
Allianz prepara ressegurado
A divisão de riscos especiais do grupo Allianz, a AGCS (Allianz Global Corporate & Specialty), vai trazer US$ 100 milhões de capital para abrir uma resseguradora no Brasil. (Págs. 1 e C16)
Pessoa física ainda foge da bolsa
A recuperação de quase 20% do Índice Bovespa neste ano não foi suficiente para animar os investidores pessoa física, que até o dia 15 retiraram R$ 3,7 bilhões da bolsa, quase metade do total sacado no ano passado. (Págs. 1 e D3)
Nova fase para o mercado fonográfico
A boa performance dos lançamentos de artistas nacionais puxou as vendas do mercado fonográfico brasileiro em 2011. O crescimento foi de 8,4% em valores, com faturamento total de R$ 373,2 milhões, somados os segmentos físico e digital. (Págs. 1 e D5)
Ideias
Delfim Netto
É hora de cuidar do câmbio e de proporcionar condições econômicas para nossa indústria de transformação. (Págs. 1 e A2)
Ideias
José Eli da Veiga
Saída para o Código Florestal é atender o clamor da agricultura por segurança jurídica e tratar a pão e água o especulador. (Págs. 1 e A15)
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Estado de Minas
Manchete: Planos de saúde viram novo SUS
Pela primeira vez, mais da metade da população de BH dispõe de convênio privado. Mas atendimento não acompanha a demanda
Desemprego baixo e melhoria de renda fizeram crescer o número de usuários dos planos na capital, que hoje são 54% dos 2,4 milhões de habitantes. A rede conveniada, porém, não consegue atender a demanda, levando a repetirem-se nos hospitais particulares as cenas de superlotação e filas do próprio SUS. O déficit de leitos nos prestadores de serviço é de 1,5 mil na região metropolitana. Para fazer frente ao gargalo, o setor privado tem planos de expansão de 2 mil leitos nos próximos três anos, ao custo de R$ 1 bilhão. O governo autorizou reajuste de até 5,85% para 13,7 mil remédios de preço controlado. (Págs. 1 e 11)
Distância mínima risco máximo
Pistas estreitas são ameaça constante a veículos de grande porte nos 34,66 mil quilômetros de vias não duplicadas em Minas–mais de 96% do total. No acidente de sábado, em que um ônibus acertou a lateral de uma carreta, na BR-040, em Curvelo, matando 15 passageiros, o transporte de carga tinha 4,5m de largura e invadia em 1m a pista contrária. Além da dor da tragédia, parentes das vítimas passaram ontem pelo constrangimento da suspeita de troca de cadáveres durante enterro em Ipatinga. Agora, eles querem exames de DNA. (Págs. 1, 19 e 20)
PMDB abalado: Discurso de união em plena crise
Em conflito com o governo federal, líderes nacionais do partido aproveitam cerimônia em BH para demonstrar força da legenda no país. (Págs. 1 e 3)
Austrália: Brasileiro assassinado por policiais
Estudante de 21 anos teria morrido por disparos de armas de choque elétrico ao ser confundido com um assaltante no Centro de Sydney. (Págs. 1 e 16)
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Jornal do Commercio
Manchete: Reajuste no preço dos medicamentos
O governo autorizou variação de até 5,85%, a partir do dia 1º abril. Para definir se o produto ter aumento ou queda do preço, remédios foram divididos em três níveis. Veja alguns exemplos. (Págs. 1 e Economia 1)
Vazamento de petróleo está fora de controle
Polícia Federal confirma que área de sete quilômetros quadrados do Campo do Frade está sob ameaça. (Págs. 1 e Capa Dois)
PF investiga fraudes em licitações no Rio
O Fantástico mostrou propina em contratação de empresas para prestação de serviços em hospital. (Págs. 1 e Economia 6)
Estaleiro de Suape
Sócios negociavam com a Samsung US$ 400 milhões para os coreanos ficarem com 30% do negócio. (Págs. 1 e Economia 4)
Ataque em escola judaica de Toulouse
Três crianças e um professor morreram. Na França e fora de lá, indignação e manifestações de solidariedade. (Págs. 1 e 10)
Suspeita de vaca louca no Tricentenário
Ministério Público ordenou exames na paciente, de 54 anos, porque a família queria levá-la para casa. (Págs. 1 e Cidades 2)
Lula em Toquinho
Ex-presidente vai descansar do tratamento contra o câncer na praia pernambucana. (Págs. 1 e Cláudio Humberto, 4)
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Zero Hora
Manchete: Operação maré vermelha - Receita aperta cerco na ponta do consumo
Novo foco na fiscalização fará com que calçados, roupas e brinquedos comprados por empresas no Exterior tenham inspeção mais rigorosa ao entrar no país. (Págs. 1 e 20)
Foto legenda: Pelos próximos 20 anos
Giovanni Luigi, pelo Inter, e Otávio Azevedo, pela AG, selaram contrato de reforma no Beira-Rio, que começa amanhã. (Págs. 1 e 4 a 6)
Polo gaúcho: R$ 4 bi para a indústria naval (Págs. 1, Maria Isabel Hammes, 22 e Caderno encartado nesta edição)
Não letal? Polícia australiana mata brasileiro
Perseguido com arma de choque, turista de 21 anos era suspeito de roubar pacote de biscoitos. (Págs. 1 e 26)
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Brasil Econômico
Manchete: Só três países em crise pagam mais do que o Brasil para rolar dívida
Ao tentar conter a entrada de dólares no país, o governo tem uma missão quase impossível, já que os rendimentos oferecidos por títulos da dívida pública são muito atraentes: 12,55% ao ano, só inferiores aos de Grécia, Portugal e Paquistão. (Págs. 1 e 38)
"O mercado não aceita mais aumento de preços", diz Furlan
O ex-ministro Luiz Furlan, do conselho de administração da Brasil Foods, diz,em entrevista ao BRASIL ECONÔMICO, que o principal foco será a revisão dos custos de produção,e não o repasse ao consumidor. (Págs. 1 e 24)
Rio+20 começa a definir "o futuro que queremos"
O BRASIL ECONÔMICO inicia hoje uma série de reportagens semanais sobre a reunião que vai reunir chefes de Estado para discutir desenvolvimento sustentável, em junho, no Rio. (Págs. 1 e 4)
Por que, afinal, o Estaleiro Atlântico Sul não deslancha
Brigas entre sócios e erros de gestão nos projetos ameaçam a sobrevivência da empresa. (Págs. 1 e 26)
Procura-se um novo presidente para a filial do HSBC
Sem maiores explicações, Conrado Engel deixa o comando do banco, num momento de indefinição sobre os rumos da instituição no mundo. (Págs. 1 e 39)
“Descabida e antidemocrática”
Foi assim que o ex-ministro Roberto Rodrigues classificou a ameaça do Planalto de vetar o Código Florestal. (Págs. 1 e 8)
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