Do UOL Notícias*
Em São Paulo O presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, foi detido pelas forças de seu rival Alassane Ouattara, nesta segunda-feira (11), segundo o embaixador francês na Costa do Marfim, Jean-Marc Simon. Segundo a porta-voz de Ouattara, Anne Ouloto, Gbagbo e sua mulher foram levados para a base do grupo de Ouattara.
"Laurent Gbagbo foi preso pelas forças republicanas da Costa do Marfim (FRCI, pró-Ouattara) e conduzido ao Hotel del Golf (quartel general de Ouattara", disse Simon.
Um funcionário da embaixada também confirmou a prisão de Gbagbo para a agência de notícias Associated Press, em entrevista por telefone. Ele pediu anonimato por questão de política do governo francês.
Segundo o embaixador da Costa do Marfim na ONU, Youssoufou Bamba, Gbagbo "está vivo e bem" após sua prisão. Bamba disse que o presidente marfinense foi retirado "rápido e profissionalmente". "Terminou o pesadelo para o povo da Costa do Marfim. Há muita comemoração. Agora [Gbagbo] está preso em um lugar seguro e logo será julgado, disse.
"O pesadelo da Costa do Marfim chegou ao fim", afirmou o ex-líder rebelde que assumiu o posto de primeiro-ministro Guillaume Soro, ao confirmar que as forças de Alassane Ouattara capturaram o presidente derrotado na eleição de novembro Laurent Gbagbo.
Moradores de Abidjã relataram que houve explosões e combates no centro da cidade, no bairro de Plateau, onde fica o palácio presidencial.
O líder dos Jovens Patriotas, Blé Goudé, disse que a residência de Gbagbo ficou “parcialmente destruída” depois dos últimos ataques. Admirador do atual presidente, Goudé criticou as ações das Nações Unidas e da França. “É um intervencionismo o racismo invasor da França que denunciamos. Não há armas pesadas na residência”, disse.
A crise na região começou há mais de quatro meses, logo depois das eleições presidenciais de 28 de novembro, quando o candidato da oposição foi reconhecido como presidente eleito.
De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), os combates estão mais violentos em Abidjã. Pelos dados do órgão, nos últimos dias, aproximadamente 2 mil pessoas da Costa do Marfim deixaram o país rumo a Gana – já são 7,2 mil refugiados na região. Além disso, 2,3 mil optaram pelo Togo como abrigo.
Em São Paulo
"Laurent Gbagbo foi preso pelas forças republicanas da Costa do Marfim (FRCI, pró-Ouattara) e conduzido ao Hotel del Golf (quartel general de Ouattara", disse Simon.
Crise política na Costa do Marfim
Foto 43 de 44 - 11.abr.2011 - Moradores de Abidjã comemoram prisão de Laurent Gbagbo, nesta segunda-feira, por tropas leais ao presidente eleito Alassane Ouattara; a Costa do Marfim viveu dias de conflito entre as forças de Ouattara e de Gbagbo Issouf Sanogo/AFP
Segundo o embaixador da Costa do Marfim na ONU, Youssoufou Bamba, Gbagbo "está vivo e bem" após sua prisão. Bamba disse que o presidente marfinense foi retirado "rápido e profissionalmente". "Terminou o pesadelo para o povo da Costa do Marfim. Há muita comemoração. Agora [Gbagbo] está preso em um lugar seguro e logo será julgado, disse.
"O pesadelo da Costa do Marfim chegou ao fim", afirmou o ex-líder rebelde que assumiu o posto de primeiro-ministro Guillaume Soro, ao confirmar que as forças de Alassane Ouattara capturaram o presidente derrotado na eleição de novembro Laurent Gbagbo.
Manhã de ataques
A informação da prisão foi dada após helicópteros franceses voltarem a atacar a residência oficial do presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, em Abidjã. Os ataques ocorrem horas depois de as forças das Nações Unidas e a França bombardearem a residência de Gbagbo. O atual presidente resiste a abrir mão do poder e transmitir o cargo ao eleito, Alassane Ouattara.Moradores de Abidjã relataram que houve explosões e combates no centro da cidade, no bairro de Plateau, onde fica o palácio presidencial.
Veja a localização da Costa do Marfim
O líder dos Jovens Patriotas, Blé Goudé, disse que a residência de Gbagbo ficou “parcialmente destruída” depois dos últimos ataques. Admirador do atual presidente, Goudé criticou as ações das Nações Unidas e da França. “É um intervencionismo o racismo invasor da França que denunciamos. Não há armas pesadas na residência”, disse.
A crise na região começou há mais de quatro meses, logo depois das eleições presidenciais de 28 de novembro, quando o candidato da oposição foi reconhecido como presidente eleito.
De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), os combates estão mais violentos em Abidjã. Pelos dados do órgão, nos últimos dias, aproximadamente 2 mil pessoas da Costa do Marfim deixaram o país rumo a Gana – já são 7,2 mil refugiados na região. Além disso, 2,3 mil optaram pelo Togo como abrigo.
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